foto: Ilkens Souza

 

Entre eles está a proposta do Observatório das Relações de Trabalho. Trata-se de idéia nascida no grupo de trabalho criado na Secretaria, com a participação das entidades sindicais nacionais, que entendem ser esta uma possível instância conciliadora e mediadora. 

 

Marcela Tapajós falou durante o Painel sobre negociação coletiva e democratização das relações de trabalho. O 5º Consad, que se encerra hoje, reune no Centro de Convenções de Brasília cerca de dois mil especialistas em recursos humanos de diversas entidades públicas e privadas que compartilham, anualmente, experiências de boas práticas de  gestão pública  realizadas em todos os estados brasileiros.

 

O Painel Negociação Coletiva contou ainda com a participação da consultora em gestão pública Maria Gabriela El Bayeh; com o subsecretário de Relações do Trabalho do Governo do Distrito Federal, Carlos Matos, e com o representante da CUT, Pedro Armengol. 

 

Segundo explicou a secretária-adjunta, o Observatório das Relações de Trabalho é uma alternativa para dirimir conflitos, sempre com foco  na prestação de serviços públicos de qualidade. 

 

"Não raro, a negociação chega a um impasse e não há um terceiro para mediar o conflito, disse Marcela Tapajós. “Às vezes, o conflito é tão acentuado que a própria prática faz aparecer mediadores legítimos para essa negociação, a idéia é evoluir neste sentido", completou a secretária-adjunta, lembrando que a participação da sociedade nas negociações coletivas faz parte das recomendações da OIT -  Organização Internacional do Trabalho.