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Servidores do INSS rejeitam negociação

publicado:  16/04/2015 22h36, última modificação:  16/04/2015 22h36

Brasília, 9/8/2005 - As entidades sindicais que representam os servidores do INSS rejeitaram a retomada da negociação com o governo nesta terça-feira, 09.08, e se retiraram da Mesa. Só aceitavam negociar o INSS juntamente com as discussões sobre outra categoria, a da seguridade social, que reúne os servidores da saúde, trabalho e previdência. Sem acordo, tentaram invadir o gabinete do ministro da Previdência.

Segundo o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça,que conduzia a reunião, "foi colocado um muro na negociação ao introduzirem questão alheia ao processo de negociação com os servidores do INSS e a intransigência da direção do movimento levou à suspensão das conversas entre governo e sindicatos".

"Depois de 60 dias de negociação em mais de 11 rodadas, não foi possível um acordo e quem está pagando o preço é a população", ressaltou Mendonça, que espera ainda que os servidores reconsiderem a posição adotada.

Para além dos esforços empreendidos pelo governo para assegurar a continuidade dos serviços prestados pelo INSS, o secretário argumentou ainda, que há uma decisão judicial que exige a reabertura dos postos do INSS dentro do prazo de 10 dias. A decisão requer o cumprimento de dispositivo constitucional de garantir à população a prestação contínua de serviços públicos.

Segundo Mendonça, com a radicalização do movimento, não resta ao governo a não ser a alternativa de tomar as medidas administrativas para retomar o atendimento à população.

Mendonça lembrou que as negociações das diferentes categorias sempre foram conduzidas em separado. Segundo o secretário, não há razão, portanto, para que os sindicalistas recusem as discussões para resolver a greve do INSS que traz enormes prejuízos à população brasileira, principalmente os mais carentes.