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Sergio Mendonça fala sobre gestão de pessoal no serviço público

publicado:  16/04/2015 22h36, última modificação:  16/04/2015 22h36

Brasília, 20/10/2005 - Na abertura do segundo dia do III Encontro Nacional de Dirigentes de Recursos Humanos do SIPEC, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento Sérgio Mendonça, defendeu uma Política Nacional de Gestão de Pessoas, um tema cada vez mais atual e que constantemente tem integrado a pauta de discussões do atual governo.

Segundo Sérgio Mendonça, a possibilidade de uma mudança das bases conceituais que culminaria na substituição dos setores de Recursos Humanos para o moderno sistema de Gestão de Pessoas, é uma tendência que pode significar uma revolução do sistema de gestão que hoje é aplicado aos quase 500 mil servidores federais.

Essa mudança, representaria a passagem de um sistema considerado hoje centralizador, burocrático, severamente hierárquico, para outro que prevê a desburocratização e participação direta e ativa do servidor público nas ações diretas do governo à população.

Um dado importante destacado pelo secretário é o de que a reforma da previdência realizada em 2003 pelo atual governo, vai possibilitar que o Estado aposente mais de 250 mil servidores por tempo de serviço. Com isso, além de possibilitar a reestruturação e renovação do sistema, abre uma gama de possibilidades de concursos públicos aos cidadãos interessados em ingressar nos quadros do Governo Federal.

Uma outra ação prioritária da Secretaria de Recursos Humanos é o preenchimento dos cargos terceirizados por funcionários concursados conforme determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O secretário fez questão de enfatizar, que um dos principais objetivos do Governo do Presidente Lula é constituir um quadro de funcionários públicos com uma força de trabalho qualificada e flexível, detentores das novas tecnologias disponíveis no mercado. Para isso, Sérgio Mendonça acredita que a participação multilateral é uma das grandes armas para a otimização de um serviço tão essencial. "A participação e união de todos os servidores, gestores e da sociedade para diagnosticar as falhas do sistema são vitais para a resolução de problemas gerados dentro do funcionalismo. A desvalorização do servidor, apenas serve para desmotivá-los e de nada adianta. É preciso que se trave um dialogo com todos os segmentos para que possa se promover à otimização do serviço", disse ele.