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Governo propõe agenda para o serviço público

publicado:  16/04/2015 22h36, última modificação:  16/04/2015 22h36

Brasília, 05/06/2002 - Qualquer que seja o governo que venha a suceder o atual, há uma série de conquistas no âmbito do serviço público que devem ser preservadas. Por isso, o atual governo está deixando uma proposta de agenda para o futuro, com informações seguras da qualificação da força de trabalho federal.

A informação foi dada hoje pelo secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Pedro Farias, no seminário "Capital Humano e Governança", realizado no Palácio do Itamaraty.

Segundo Farias, de uma força de trabalho de 470 mil servidores, cerca de 370 mil têm sua remuneração associada ao desempenho. Portanto, é fundamental que sejam aprimorados os instrumentos de avaliação e consolidados os mecanismos de formação e desenvolvimento do servidor público.

"Pela primeira vez na história, o Brasil está vivenciando um grande período de estabilidade econômica, política e administrativa. No caso da administração, isso deve-se, fundamentalmente, à profissionalização do servidor público", afirmou Farias.

Isso fica claro quando se constata que, nos últimos sete anos, 73% das pessoas que ingressaram no serviço público têm nível superior. O número de professores universitários com doutorado aumentou em 63,8% e, com mestrado, em 51%. Além disso, a capacitação foi intensificada, com cursos regulares. Só a Enap (Escola Nacional de Administração Pública) capacitou uma média de 110 mil servidores por ano.

A tendência, daqui para a frente, é que o servidor público seja cada vez um profissional mais qualificado. Entre os requisitos que se vai exigir, Farias cita: capacidade de trabalhar em equipe, criatividade, visão estratégica, iniciativa, capacidade de negociação e de trabalhar em rede, entre outros. Ao mesmo tempo, é preciso tomar cuidados para evitar riscos como o enclausuramento burocrático, o corporativismo e a arrogância técnica.