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Governo não planeja reajuste linear para servidores

publicado:  16/04/2015 22h36, última modificação:  16/04/2015 22h36

Brasília, 25/05/2000 - O Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Martus Tavares, afirmou nesta Quinta-feira, 25 de maio, que não existe possibilidade de negociação com os servidores em greve. Segundo o ministro, a política de remuneração do governo federal é de reajustes diferenciados, o que vem sendo feito desde 1995 e já beneficiou 33 categorias e atingiu um contingente de mais de 200 mil servidores ativos e inativos. Martus Tavares reiterou a posição do governo de que uma reposição salarial linear, que englobaria indistintamente a todos os funcionários federais, ativos e inativos, civis e militares, está fora de cogitação.

O Ministro do Planejamento rebateu a afirmação dos grevistas de que o governo não recebeu seus representantes antes da paralisação. “Nós recebemos os servidores várias vezes. Portanto, foi colocada a posição do governo de praticar reajustes por categoria. A proposta de um aumento de salário de 63,68% representa uma despesa adicional de R$ 34,1 bilhões. Um aumento de 1% significa o custo anual de R$ 536 milhões. Essas cifras têm que ser lembradas na hora de qualquer discussão. Efetivamente se colocam aqui escolhas que têm que ser feitas entre as diversas formas de se gastar o Orçamento. Esses recursos não saem de nenhum outro fundo. São recursos do Orçamento, que evidentemente disputam com outros recursos do Orçamento, destinados à prestação de serviços ao cidadão, ao contribuinte, explica Martus Tavares.

Segundo o ministro, é improcedente a afirmação de que a maioria dos servidores não recebe reajustes salariais há cinco anos. Martus Tavares lembrou que desde 1995 eles vêm recebendo aumentos. “Um exemplo disso é que o governo federal estendeu a toda categoria os 28% determinados pelo Supremo Tribunal a apenas 11 servidores, descontadas as antecipações que haviam sido feitas, disse o Ministro do Planejamento, adiantando que o novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) será divulgado nos próximos dias.