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Governo espera até 21 de maio para fazer acordo com servidores

publicado:  16/04/2015 22h37, última modificação:  16/04/2015 22h37

Brasília, 5/5/2004 - O ministro Guido Mantega disse hoje, durante entrevista coletiva no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que as entidades representantes dos servidores públicos federais têm até o próximo dia 21 de maio para decidir se aceitam ou não a proposta de reajuste do funcionalismo oferecida pelo governo. A partir dessa data, o aumento ficará suspenso para a categoria que não fizer acordo.

A proposta que está sendo motivo de negociação entre governo e representantes de servidores foi fixada entre 12,85% a 32.27% para servidores ativos e entre 9,5% e 29,38% para aposentados e pensionistas.


Foto: Antonio Cunha/divulgação

O ministro do Planejamento destacou que "o governo está fazendo todo o empenho para valorizar o servidor" e disse que a expectativa é de que haja reciprocidade nessa busca de entendimento. "O governo não quer greve e tanto se mobiliza para isso que ofereceu reajuste considerável, acima da inflação, além de manter a disposição para o diálogo", observou.

Mantega disse confiar no acordo com os servidores, "pois esse é um governo que negocia com os trabalhadores de maneira aberta e transparente". O ministro reiterou que o governo não tem como elevar valores além do que foi apresentado por razões orçamentárias. Mas destacou mesmo assim, que, dentro da realidade, está sendo feito um esforço para recompor salários, especialmente das categorias que ganham menos e que são as mais numerosas.

A decisão do governo de estabelecer prazo para acordo foi anunciada para os sindicalistas, momentos antes da entrevista à imprensa, durante a sétima rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), pelo secretário Sérgio Mendonça, da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento.


Foto: Antonio Cunha/divulgação

Durante a reunião da Mesa, a bancada sindical informou que levará a determinação dada pelo governo, de prazo até 21 de maio para acordo, para a análise das assembléias de base.