Brasília, 24/6/2005 - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou ontem na reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente que os servidores não têm razão quando afirmam que o governo não está atendendo as reivindicações das categorias.

Ele disse que no ano passado foram concedidos reajustes médios de 40%, que reduziram a diferença entre o piso e o teto salarial dos servidores. O salário mais alto correspondia a 19 vezes o mais baixo. Hoje essa relação é de 11 vezes. A preocupação do governo foi tornar mais justa a remuneração dos servidores.

- No ano passado, algumas categorias tiveram reajustes médios de 40%. Conseguimos diminuir a distância entre o menor e o maior salário, que era de 19 vezes para 11 vezes. Os servidores não podem alegar que os tratamos mal, que não demos nada. De forma alguma é possível admitir que nós só demos 0,1%.

De acordo com o ministro, o conjunto de negociações atendidas significou um acréscimo de R$ 10 bilhões na folha salarial de 2004 e de R$ 8,5 bilhões na deste ano.

Paulo Bernardo disse ainda que a disposição é negociar cláusulas não financeiras sem impacto no orçamento federal.