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Governo acredita em fim da greve do BC

publicado:  16/04/2015 22h36, última modificação:  16/04/2015 22h36

Brasília, 10/8/2004 - O governo federal acredita no fim da greve que afeta as operações do Banco Central depois da apresentação aos representantes dos servidores do Banco Central de proposta que atende às principais reivindicações dos servidores.

Em nova rodada de negociação realizada no dia 10 de agosto, na Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, estavam presentes, além dos representantes sindicais, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, o diretor administrativo do Banco Central, João Antônio Fleury e o assessor especial da Casa Civil, Edson Silveira Collares.

Pela proposta do governo, os analistas e técnicos do Banco Central terão um reajuste na tabela salarial de cerca de 23% que serão pagos escalonados, sendo 30% em setembro de 2004; 20% em abril de 2005 e 50% em junho de 2005.

Com isso, o piso salarial de um analista do Banco passará dos atuais R$ 5.179,00 para R$ 6.400,00, enquanto o teto que hoje é de R$ 8.472,00 irá para R$ 9.700,00. Por outro lado, o piso dos técnicos do Banco Central é hoje de R$ 2.400,00 e passará para R$ 3.200,00, enquanto o teto passa de R$ 3.668,00 para R$ 4.857,00.

Segundo Sérgio Mendonça, o governo reconhece que uma greve no Banco Central desorganiza a economia brasileira e acredita que a proposta apresentada foi uma proposta para acordo. Acrescentou ainda ter a convicção de que "com ela é possível a defesa do fim da greve".

Com o fim da greve, governo e representantes dos servidores, terão novas reuniões para a discussão de outros pontos da pauta como o plano de saúde dos servidores do Banco, além de programa de modernização dos técnicos, entre outras questões.

O impacto da proposta será de R$ 18 milhões em 2004; R$ 130 milhões em 2005 e R$ 175 milhões quando estará anualizado.

O Banco Central tem cerca de 4.700 servidores ativos, sendo 4.200 analistas e cerca de 500 técnicos, além de 3.800 aposentados.