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Bernardo faz apelo aos auditores pelo fim da greve

publicado:  16/04/2015 22h36, última modificação:  16/04/2015 22h36

Brasília, 6/5/2008 - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em reunião nesta terça-feira, 06.05, com as entidades sindicais dos auditores em greve, fez um apelo à categoria pela volta ao trabalho. Explicou aos sindicalistas que o governo chegou ao limite na proposta econômica. “Aceitamos discutir os critérios de avaliação, mas não dá mais para evoluir desse ponto. Insistir na greve é prejudicar a população”, afirmou Bernardo.

 

Destacou ainda que quem mais está sendo prejudicado com a greve são as empresas, os exportadores, importadores, os caminhoneiros parados nas estradas. Não é o governo, uma vez que a arrecadação continua batendo recordes.

 

Bernardo afirmou que os servidores têm o compromisso do governo de dialogar com eles a qualquer tempo, mas “não demos nenhuma garantia de melhorar a proposta econômica até porque achamos que já chegamos no limite”, disse. “É uma negociação prolongada e o governo em tudo que podia cedeu, então esperamos que eles possam avaliar e tenha uma mudança de postura”, reforçou o ministro e acrescentou que “é fundamental retomarmos o atendimento à sociedade”.

 

Questionado pelos jornalistas sobre como ficaria o corte do ponto dos servidores em greve, o ministro do Planejamento destacou que o entendimento do governo é de cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou no último dia 8 de abril que a greve significa uma suspensão do contrato de trabalho e portanto, não enseja o pagamento dos dias parados.

 

Bernardo esclareceu que o corte não foi feito na folha de abril por dificuldades técnicas do Sistema de Administração de pessoal – SIAPE, uma vez que no momento do fechamento da folha recebeu uma sentença do Superior Tribunal de Justiça para suspender o corte de ponto, mesmo depois da determinação do STF.