Você está aqui: Página Inicial > Assuntos > Relações de Trabalho > Notícias > Bernardo diz no SIPEC que melhorar a gestão pública é tarefa de todos

Notícias

Bernardo diz no SIPEC que melhorar a gestão pública é tarefa de todos

publicado:  16/04/2015 22h36, última modificação:  16/04/2015 22h36

Brasília, 22/11/2007 - O ministro Paulo Bernardo, abriu nesta quarta-feira, em Brasília o V Encontro Nacional de Dirigentes de Recursos Humanos e disse que  melhorar a gestão pública é tarefa de todos os servidores e interesse nacional, não deste ou daquele governo.

Segundo Bernardo, a platéia de servidores presentes ao Encontro, formada por técnicos da área de recursos humanos de todos os órgãos da administração pública federal, deve estar engajada nesse processo, no “esforço de melhorar a qualidade com que nós tratamos os recursos públicos”, afirmou.

A melhoria da qualidade de gestão na área pública é fundamental, segundo Bernardo, porque é possível dar um maior retorno ao cidadão através do Estado. Destacou que neste esforço de tratar melhor o dinheiro público o governo já avançou bastante. Citou o exemplo do pregão eletrônico que em 2002 tinha realizado 162 operações e neste ano de 2007 deverão atingir cerca de 20 mil operações com economia de quase R$ 1 bilhão para as compras governamentais de bens e uso comum.

Para o ministro, o governo tem interesse em ouvir as sugestões daqueles que atuam na ponta do processo de atendimento à população porque teriam muito mais experiência e vivência que quem está em Brasília “tentando ditar as regras”.  Incentivou os servidores a utilizarem mais a Ouvidoria para enviar sugestões e propostas para a melhoria dos serviços prestados à sociedade.

Bernardo fez um histórico do cenário macroeconômico no país e destacou que hoje o Brasil vive um momento especialmente positivo. Segundo o Ministro, “temos crescimento econômico mais robusto, com inflação baixa, o volume de emprego aumentou muito, a renda das famílias e das pessoas mais pobres aumentou mais rapidamente, com a conseqüente redução da desigualdade, como já foi divulgado pela pesquisa do IBGE”.

Rebateu as afirmações dos críticos de que o Presidente Lula tem muita sorte quanto ao cenário macroeconômico mundial, porque não enfrentou nenhuma crise internacional. Segundo Bernardo, “é importante a sorte para governar, mas é importante também fazer as escolhas certas, e foi o que fizemos”, destacou ao falar ainda do sacrifício feito pelo governo em 2003 com o aumento do superávit e dos juros, contrariando posições históricas do PT.

Segundo Bernardo, essas medidas foram importantes para debelar uma inflação que atingiu 17% em 2003 e poderia chegar a 40% no final de ano se não houvesse uma clara sinalização dos rumos que o governo tomaria na administração da economia do país.

O ministro disse que depois de vários planos econômicos heterodoxos que, apesar das boas intenções, naufragaram e deixaram passivos  que o país ainda paga até hoje, o Governo Lula teve a sabedoria de não inventar nenhum plano novo e vem atuando dentro do conceito de responsabilidade fiscal no que se refere às contas públicas.