As cinco regiões do país foram contempladas com a destinação de 21 áreas públicas da União para construção de moradia popular no ano passado.  Esses espaços, que somam 1,7 milhão de m², foram utilizados em programas como o Minha Casa, Minha Vida e beneficiaram 4,4 mil famílias de baixa renda. Os dados são do relatório de gestão anual da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), do Ministério do Planejamento. 

Entre os estados contemplados estão: Acre, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 

Desde o ano passado, já está em andamento, em São Paulo, a reforma do primeiro prédio público vazio utilizado para criar moradias do Minha Casa, Minha Vida Entidades (modalidade que beneficia cooperativas, associações e demais entidades privadas sem fins lucrativos). A área, cedida pela SPU em 2013, fica localizada na avenida Ipiranga - uma das mais famosas da cidade - e vai abrigar 126 famílias cadastradas nesse programa habitacional.

O projeto pertence à entidade Unificação das Lutas de Cortiços e Moradia (ULCM) e será destinado a famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil por mês, prevendo a construção de dois tipos de unidades habitacionais com tamanhos entre 38 m² e 55 m². Um modelo terá plantas de um quarto, projetadas como quitinete, e o outro terá dois quartos, sala, cozinha e banheiro. A previsão de conclusão da obra é até o segundo semestre de 2016.

 A reforma do Edifício Ipiranga exigirá investimento de R$ 11,6 milhões. Serão R$ 9,1 milhões do governo federal, por meio do Ministério das Cidades, e R$ 2,5 milhões do governo do estado de São Paulo. 

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