Perguntas Frequentes
- O que é interoperabilidade?
- O que é a ePING?
- Como funciona a ePING?
- Interoperabilidade é diferente de integração?
- O que se ganha desenvolvendo um sistema já interoperável?
- Existem iniciativas do Governo Federal sobre Interoperabilidade?
- Quem deve seguir a ePING?
- Quais são os SEGMENTOS da ePING?
É a capacidade de sistemas de computadores conversarem entre si e trocarem informações.
A arquitetura ePING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico – define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.
A ePING é tanto o documento de referência com os padrões quanto a estrutura que operacionaliza o documento e a dinâmica com os Grupos de Trabalho (GT). A ePING possui uma Comissão de Coordenação e 5 Segmentos. A Comissão de Coordenação é um fórum deliberativo e conta com a participação de diversos órgãos para garantir a evolução e manutenção da ePING. Os Segmentos também são formados por diversos órgãos para estudar novos padrões e manter os padrões já existentes no documento de referência.
Interoperabilidade é diferente de integração?
Sim. Integração pode acontecer de muitas formas, entre as quais o compartilhamento de sistemas ou bases de dados. Neste caso, dois ou mais órgãos usariam o mesmo sistema e não precisariam trocar informações. Na interoperabilidade, os sistemas são distintos, mas por seguirem padrões, podem trocar informações entre si.
O que se ganha desenvolvendo um sistema já interoperável?
Pensar em interoperabilidade desde o desenvolvimento do sistema possibilita a eliminação de informações redundantes, redução de custos e simplicidade na construção de soluções, além de maior escalabilidade das mesmas.
Existem iniciativas do Governo Federal sobre Interoperabilidade?
Sim. As principais são a ePING, o Catálogo de Interoperabilidade, o Modelo Global de Dados (MGD), a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA) e a Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE).
De acordo com a Portaria SLTI/MP nº 92, de 24 de dezembro de 2014, para os órgãos do governo federal – Poder Executivo – a adoção dos padrões e políticas contidos na ePING é obrigatória.
Quais são os SEGMENTOS da ePING?
- Interconexão: estabelece as condições para que os órgãos de governo se interconectem, além de fixar as condições de interoperação entre o governo e a sociedade. Nesse grupo entram os padrões para aplicação, redes, transportes, entre outros.
- Segurança: padrões para comunicação de dados, correio eletrônico, redes sem fio, entre outros.
- Meios de Acesso: políticas e especificações para estações de trabalho, televisão digital e mobilidade.
- Organização e Intercâmbio de Informações: aspectos relativos ao tratamento e à transferência de informações nos serviços de governo eletrônico. Inclui padrão de vocabulários controlados, taxonomias, ontologias e outros métodos de organização e recuperação de informações.
- Áreas de Integração para Governo Eletrônico: especificações técnicas para sustentar o intercâmbio de informações em áreas transversais da atuação governamental, cuja padronização seja relevante para a interoperabilidade de serviços de Governo Eletrônico, tais como Dados e Processos, Informações Contábeis e Informações Geográficas, entre outras.