Notícias
Investimento das estatais no 1º semestre é 27% maior que em 2009
Brasília, 2/8/2010 – Os investimentos realizados pelas empresas estatais federais no primeiro semestre de 2010 foram 27% superiores aos registrados no primeiro semestre do ano passado e alcançaram o volume de R$ 37,9 bilhões. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento, por meio da portaria nº 20, publicada no Diário Oficial da União.
Apenas no 3º bimestre deste ano, entre maio e junho, as estatais aplicaram quase R$ 12,5 bilhões, segundo o relatório de execução do Orçamento de Investimentos. Esse valor é quase 18% maior que o registrado no 3º bimestre de 2009, de R$ R$ 10,6 bilhões.
Pelo segundo bimestre consecutivo, o Ministério da Previdência Social obteve o melhor desempenho entre os órgãos supervisores das empresas estatais, ao realizar 89,9% do total programado para este ano, por meio da Dataprev, empresa do Governo Federal responsável pelo processamento de dados sobre previdência social no país. No semestre, o valor investido já ultrapassa R$ 84 milhões.
O segundo melhor desempenho foi do Ministério de Minas e Energia (MME), que concentra 92% do total de investimentos estatais (incluindo-se os grupos Petrobras e Eletrobrás). O MME realizou no primeiro semestre 41,8% da programação anual, atingindo a marca de R$ 11,9 gastos em investimentos somente no 3º bimestre desse ano – no acumulado do semestre, o valor chega a R$ 36,5 bilhões.
Na terceira colocação, aparece o Ministério da Agricultura, com execução de 40,9% da dotação para o ano (R$ 1,5 bilhão investido de janeiro a junho).
Programas – Segundo o relatório do Dest, na classificação dos investimentos por programa, destacam-se dez do setor de petróleo, oito do setor de energia elétrica e seis do setor de transportes, estes últimos sob responsabilidade das companhias Docas.
Alguns programas, principalmente do setor de petróleo, se destacaram em comparação aos demais. O programa Oferta de Petróleo e Gás Natural respondeu por 44,3% do total realizado pelos 35 programas incluídos no Orçamento de Investimento, com R$ 5,59 bilhões investidos apenas no 3º bimestre.
Em seguida, aparecem o programa Refino de Petróleo (22,65% e R$ 2,89 bi), o programa de Atuação Internacional na Área de Petróleo (6,5% e 698 milhões), o Brasil com Todo Gás (5,1% e R$ 414 milhões) e o Indústria Petroquímica (4,5% e R$ 486 milhões). Todos esses programas tiveram investimentos acima de R$ 1,68 bilhão acumulado no semestre.