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Estatais poderão investir R$ 107,5 bi em 2011

publicado:  01/09/2010 13h25, última modificação:  13/07/2015 20h19

Brasília, 1/9/2010 – As empresas estatais federais poderão aplicar cerca de R$ 107,5 bilhões em investimentos no próximo ano, o maior valor de que se tem registro. A previsão consta no Orçamento de Investimento das empresas estatais, entregue ontem pelo ministro Paulo Bernardo ao Congresso Nacional, juntamente com os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.


Foto: Luciano Ribeiro/Divulgação

O Orçamento de Investimento engloba um total de 73 empresas, sendo 66 do setor produtivo estatal e sete do setor financeiro. Os bancos oficiais poderão investir até R$ 3,45 bilhões, sendo R$ 2,17 bilhões destinados ao Banco do Brasil, a maior instituição.

No grupo das empresas do setor produtivo, a maior parte dos investimentos deverá ser realizada pelo Grupo Petrobras, que contará com dotação de quase R$ 78,7 bilhões para aplicação no país e mais R$ 12,5 bilhões no exterior. O Grupo Eletrobrás deve investir R$ 8,16 bilhões em 2011.

Na última década, o volume de recursos do Orçamento de Investimentos cresceu 745,5%, de R$ 12,72 bilhões, em 2001, para os R$ 107,54 bilhões previstos para o ano que vem. Em relação à dotação prevista para este ano, de R$ 94,54 bilhões, a previsão para 2011 é 13,7% maior.



Investimentos em setores estratégicos

A Infraero poderá ter, pelo Orçamento de Investimentos, recursos na ordem de R$ 2,2 bilhões no próximo ano. Além de fazer manutenção e adequação da estrutura aeroportuária em todo o país, estão previstos investimentos em diversos aeroportos, como o Internacional de Porto Alegre, que poderá contar com R$ 110 milhões para ampliação da pista de pouso/decolagem. Outros R$ 103 milhões serão destinados ao Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, para ampliação e reforma do Terminal de Passageiros 2.

Também estão previstos recursos para os aeroportos de Guarulhos (SP), Manaus, Confins (MG), Campinas (SP), Fortaleza, Vitória, Goiânia, Florianópolis, Macapá, Curitiba e Porto Alegre, dentre outros.

Os Correios poderão investir até R$ 500 milhões e as Companhias Docas terão R$ 705 milhões para utilização em investimentos.