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Estatais já investiram R$ 15 bilhões a mais do que em 2008

publicado:  01/12/2009 12h25, última modificação:  13/07/2015 20h09

Brasília, 1/12/2009 – As 68 empresas estatais federais que têm o Orçamento de Investimento acompanhado pelo Departamento de Coordenação e Governança das Estatais – Dest –, órgão do Ministério do Planejamento, fecharam o quinto bimestre deste ano com 67,1% da dotação anual executados, segundo mostra a Portaria nº 27, publicada hoje no Diário Oficial da União.

Isso significou não apenas uma melhoria percentual em relação ao desempenho do ano passado, mas também um significativo aumento no volume de recursos investidos. No mesmo período de 2008 havia sido realizado 56,8% de uma dotação orçamentária anual de R$ 67,3 bilhões, o equivalente a R$ 38,2 bilhões; agora, o realizado atingiu R$ 53,6 bilhões da dotação anual de R$ 79,9 bilhões.  Ou seja, um volume de R$ 15,4 bilhões a mais.

Considerando o volume de recursos aplicado apenas no quinto semestre, houve um incremento de R$ 1,5 bilhão, passando de R$ 9,7 em 2008 para R$ 11,2 bilhões em 2009 (ou 14,1% da dotação anual).

Das 68 empresas, 59 são do setor produtivo e nove, do financeiro.  Os recursos foram aplicados em áreas como energia elétrica, petróleo e derivados, armazenamento agrícola, administração portuária, serviços postais e indústria de transformação, entre outras.

Um dos destaques foi o volume de aplicações em operações de crédito das instituições financeiras estatais destinadas aos micro, pequenos e médios empresários. Num período em que houve forte retração nesse tipo de operação por parte dos bancos privados, o setor financeiro estatal garantiu os recursos para a manutenção da atividade econômica no País, e com juros menores do que os de mercado.

Conforme os números apresentados no balanço publicado pelo Dest, foram efetivamente emprestados até o quinto bimestre, R$ 427,5 milhões de um volume de R$ 667,7 milhões disponibilizados para essas operações pelas agências oficiais de fomento.

As operações de crédito, considerado o porte do tomador, foram assim distribuídas: R$ 206,9 milhões pelas microempresas; R$ 45,1 milhões, pelos pequenos empresários; R$ 18,4 milhões pelos médios; e R$ 157,1 milhões pelos grandes.