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Bernardo diz que governo Lula criou 10 milhões de empregos formais

publicado:  19/05/2010 21h52, última modificação:  01/03/2016 20h24

Madri, 19/5/2010 – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse em palestra na Espanha, que no período de 2003-2009 “houve geração líquida de 8,7 milhões de empregos formais na economia brasileira e se considerarmos a previsão de 1,8 milhão para 2010 teremos atingido 10 milhões de empregos formais gerados durante o Governo Lula, afirmou.

Segundo Bernardo, a opção por um modelo econômico de crescimento induzido pela expansão do mercado interno e o objetivo de reduzir a desigualdade social levaram o Brasil a conseguir, nos últimos cinco anos, a maior taxa de crescimento em quase três décadas, e, ao mesmo tempo contribuíram para a rápida saída do país da crise financeira mundial.

A tese foi defendida pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em discurso apresentado durante a 6a.Cúpula de Chefes de Estado do Governo da União Europeia, América Latina e Caribe, que terminou nesta quarta-feira em Madri.

De acordo com o ministro, a elevação real do salário mínimo de 45%, o aumento da formalização dos trabalhadores e programas como Luz Para Todos, Fome Zero e Bolsa-Família “fizeram com que mais renda fosse gerada nas classes com maior propensão ao consumo. A expansão do crédito a empresas e consumidores, apontou Paulo Bernardo, foi uma das formas de manter o consumo ativo durante o período em crise.

O ministro disse que essa estratégia de fortalecimento do consumo foi associada ao incentivo às exportações e ao investimento público e privado. “No tocante ao investimento, a consolidação de um marco jurídico interno, a construção de uma política macroeconômica sustentável e responsável e o planejamento em infraestrutura e bens de capital fizeram com que a taxa de investimento crescesse ao longo de todo o período, observou.

Segundo Paulo Bernardo, após as retrações no quarto trimestre de 2008 e no primeiro de 2009, a economia brasileira retomou o crescimento, “impulsionado principalmente pelo consumo das famílias, que expandiram 2,1% no período.

“Entre 2003 e 2009 a economia brasileira cresceu 27,7%, uma média de 3,6% ao ano, afirmou o ministro, lembrando que, se incluídas as projeções para 2010, o crescimento sobe para 35, 7% no período e 3, 9% ao ano.