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Uso do pregão eletrônico gera economia de R$ 7,8 bi em 2014

publicado:  16/04/2015 18h20, última modificação:  16/04/2015 18h20

Compras pela modalidade chegaram a R$37,8 bilhões de reais no período

A utilização do pregão eletrônico nas compras públicas realizadas pelo governo federal resultou numa economia de R$ 7,9 bilhões (18%) aos cofres públicos em 2014. A modalidade foi empregada em 33,8 mil processos licitatórios, com um gasto total de R$ 37,8 bilhões. Equipamentos e artigos para uso médico, dentário e veterinário foram os bens mais adquiridos. Os dados foram extraídos nesta segunda-feira (9) do Sistema de Compras do Governo Federal, o Comprasnet, que é gerenciado pelo Ministério do Planejamento (MP).

“A economia de 18% foi calculada na comparação dos valores de referência dos bens e serviços com os preços estabelecidos no fim das licitações, explica Cristiano Heckert, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do MP. De acordo com o Heckert, o pregão eletrônico também é vantajoso por proporcionar maior transparência, tendo em vista que todos os certames podem ser acompanhados em tempo real no Portal de Compras do Governo Federal.


Em relação aos serviços, os mais contratados foram os de suporte com um gasto em torno de R$ 1,4 bilhão. Eles envolvem trabalhos administrativos, de portaria e recepção, informática e também de promoção de eventos. 

Se comparado apenas às modalidades licitatórias, que não incluem a dispensa e inexigibilidade de licitação, o pregão eletrônico foi responsável por 91,1% dos gastos em aquisições. Já em número de processos, essa modalidade de contratação respondeu por 94%. 

Dados Regionais

Os órgãos públicos federais localizados no estado do Rio de Janeiro (RJ) foram os que mais utilizaram o pregão eletrônico em quantidade no último ano. Foram 4.489 processos licitatórios utilizando a modalidade. Já em termos monetários, foram as entidades do Distrito Federal (DF) que fizeram mais compras pela modalidade, com um valor de quase 13,7 bilhões de reais.

Essas informações restringem-se ao âmbito da administração direta, autárquica e fundacional, que são os órgãos integrantes o Sistema de Serviços Gerais (SISG).

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