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Planejamento lança novo Portal do Software Público Brasileiro
Ambiente traz soluções que dispensam pagamentos de licença
Simples, de fácil utilização e com novas funcionalidades que permitem o desenvolvimento colaborativo de soluções públicas e uma melhor interação entre os usuários. Este é o novo Portal do Software Público Brasileiro, lançado em versão beta nesta terça-feira (9), durante o Seminário de Apoio Tecnológico aos Municípios, em Brasília.
“Este é um momento importante para a sociedade brasileira e governo, pois estamos lançando a primeira versão do novo Portal do Software Público Brasileiro e nós sabemos que precisamos fazer com que as soluções disponíveis no portal cheguem aos municípios, disse Fernando Siqueira, secretário adjunto de logística e tecnologia da informação do MP, na abertura do seminário.
Foto: Pollinny Dias/Portal Federativo.
Para o secretário adjunto, o evento demonstra todo um esforço federativo para apoiar tecnologicamente as cidades brasileiras, mas é necessário que o gestor público municipal se interesse por Tecnologia da Informação (TI). “Alem do acesso ao software público, é preciso ter infraestrutura, equipe e entender também de governança de TI e da importância dos processos da área para a gestão, afirma Siqueira.
A versão beta do SPB foi desenvolvida com a participação da sociedade, pesquisadores de instituições públicas e privadas e do governo federal. A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) recebeu mais de duzentas contribuições para realizar a evolução do sítio.
Cinco comunidades já estão disponíveis nessa primeira versão. São elas: São elas: Cacic, e-Cidade, Gsan, e-SIC Livre e Urbem. As demais serão migradas gradativamente ao longo do próximo ano. Enquanto isso não acontece, os dois portais permanecerão disponíveis para a sociedade. “Novas funcionalidades serão inseridas no SPB de três em três meses ao longo dos dois próximos anos, complementa Luis Felipe Coimbra Costa, diretor de governança e sistema de informações da SLTI.
Próximos passos
A ideia é que o portal esteja em constante evolução. O projeto mais ousado será a ampliação do projeto Academia SPB, que prevê a inclusão do Portal do Software Público Brasileiro como matéria obrigatória em disciplinas de cursos de TI. A primeira instituição educacional a assinar acordo de cooperação com o Ministério do Planejamento (MP) foi a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) no fim de 2013.
A primeira ação proposta pela Univasf dentro da Academia SPB foi um projeto de extensão para o desenvolvimento de capacitações e disciplinas voltadas para a formação de gestores públicos municipais. Atualmente, esta ação já gerou na região o surgimento de duas empresas formadas por estudantes. “Mais de cinquenta alunos tem acesso ao conhecimento que está disponível no sítio e já estão fazendo o trabalho de geração de renda e desenvolvimento local, enfatiza Costa.
Já estão planejadas também melhorias como a automatização do ambiente de submissão de softwares, o Avalia SPB; uma seção voltada para os prestadores de serviços (Mercado Público Virtual); e a gamificação, que prevê “premiações para os desenvolvedores.