Notícias
Os avanços com o uso do governo eletrônico
Brasília, 28/9/2007 - Nessa entrevista, o secretário do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, fala sobre os principais avanços realizados na área de tecnologia da informação no Governo do presidente Lula, as dificuldades encontradas e os desafios do Governo Eletrônico nos próximos anos. Santanna diz que apenas soluções tecnológicas não resolvem os problemas da Administração. Para ele, é preciso mudar também os processos nos órgãos públicos que, com as tecnologias da informação, tendem a ser cada vez mais integrados e transparentes. O secretário alerta sobre a importância das políticas de governo eletrônico estarem voltadas à inclusão dos cidadãos menos privilegiadas economicamente e da relevância do compartilhamento das soluções e do conhecimento do governo. Leia a seguir, na íntegra, a entrevista de Rogério Santanna.
Quais foram as principais inovações na área de Tecnologia da Informação nos últimos quatro anos?
A grande dificuldade mundial na área de Governo Eletrônico é lidar com processos, sistemas, plataformas e tecnologias introduzidas em épocas diferentes e que, com o avanço do Governo Eletrônico, precisam ser integrados e racionalizados. Essa é a tarefa. Para a melhoria dos serviços estamos trabalhando para permitir que essa integração ocorra segundo um método que nos leve à progressiva redução de dependência de fornecedores proprietários, hologopolistas, que ao longo do tempo sempre controlaram a cadeia de valores dos negócios do governo.
Desenvolvemos os padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING), criando uma estratégia de como lidar com a diversidade de equipamentos, de protocolos, de padrões e normas para realizar essa integração. Esse é um avanço importante porque o Governo Brasileiro, pois é o primeiro da América Latina a dispor de um padrão de interoperabilidade fortemente definido como já faz a Europa, os Estados Unidos, a Austrália, e outros países há mais tempo. O padrão formalizado está sendo utilizado não só pelo Poder Executivo que é quem o produziu, mas também pelo Legislativo e Judiciário. O documento e-PING está disponível em www.governoeletronico.gov.br/eping.
Clique aqui e leia a entrevista completa.
