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Órgãos públicos economizam R$ 3,1 bi ao utilizar pregão eletrônico em 2013

publicado:  16/04/2015 18h20, última modificação:  16/04/2015 18h20

Levantamento realizado pelo MP leva em consideração os seis primeiros meses do ano

Brasília, 13/9/2013 - A Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), localizada em Uberaba (MG), realizou a compra de diversos títulos de livros para o seu curso de Letras nos seis primeiros meses de 2013. Em todas as aquisições, o processo licitatório foi realizado por meio do pregão eletrônico. O preço estimado em uma das licitações foi de R$ 63,50, mas a UFTM adquiriu cada unidade da publicação por R$ 38,74. A economia de 39% para os cofres públicos foi obtida somente pela utilização da modalidade. 

A secretária de logística e tecnologia da informação do Ministério do Planejamento (MP), Loreni Foresti, afirma que esse caso não é único. “O pregão eletrônico foi utilizado em 90% dos processos licitatórios e gerou uma economia de 18%, cerca de R$ 3,1 bilhões, aos cofres públicos, disse Foresti. De acordo com a secretária, podemos encontrar bons exemplos também na aquisições de medicamentos, produtos alimentícios, veículos, notebooks e tablets.

No primeiro semestre de 2013, o pregão eletrônico respondeu por um gasto de R$ 14,4 bilhões. Ao compararmos o uso da modalidade nesse ano com o mesmo período de 2012, os dados mostram um crescimento de 89% em valores monetários. Até junho de 2012, o valor dispendido nas aquisições realizadas por meio do pregão eletrônico foi de R$ 7,6 bilhões. 

Já em relação ao número de certames licitatórios, a modalidade respondeu por 95% em 2013. O pregão eletrônico foi usado em 12,5 mil processos, o que demonstra um crescimento de 12% em relação aos seis primeiros meses de 2012.

Compras de TI

Em 2013, foram realizados 1.365 (25%) processos para contratação de bens e serviços de Tecnologia da Informação (TI) por meio de pregão eletrônico. Em valores monetários, a referida modalidade responde por 69% dessas aquisições, correspondendo a um gasto de R$ 1,1 bilhão. A economia gerada pelo uso da modalidade nessas aquisições foi da ordem de R$ 215,2 milhões (17%). 

Os bens e serviços de TI mais adquiridos pelo Governo Federal entre janeiro e junho de 2013 foram notebooks e prestação de serviços de informática. Essas contratações corresponderam a gastos da ordem de R$ 236,7 milhões (29%) e R$ 225,2 milhões (30%), respectivamente.

Os dados citados são de um levantamento feito pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) no Sistema de Compras do Governo Federal (Comprasnet).