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Governo economiza R$ 4,5 bilhões por utilizar o pregão eletrônico

publicado:  16/04/2015 18h20, última modificação:  16/04/2015 18h20

Brasília, 19/10/12 – As compras governamentais realizadas por pregão eletrônico proporcionaram, até setembro de 2012, uma economia de R$ 4,5 bilhões para os cofres da administração pública. Este valor representa uma economia de 22% para o governo federal. O levantamento foi feito pelo Ministério do Planejamento (MP), com base no valor de referência dos produtos e bens adquiridos, a partir de dados do Portal de Compras do Governo Federal (Comprasnet).

De acordo com o secretário de logística e tecnologia da informação, Delfino Natal de Souza, a utilização do pregão eletrônico contribui para a gestão governamental ao melhorar o gerenciamento das compras públicas. “A constante economia gerada por esta modalidade demonstra a eficiência do governo federal em suas contratações, que ainda podem ser acompanhadas pela sociedade no Comprasnet, disse.


Neste período, as aquisições do governo federal movimentaram cerca de R$ 23,2 bilhões na contratação de bens e serviços. Deste volume de recursos, o pregão eletrônico respondeu por 68% dos gastos. Em relação ao número de processos, esta modalidade também foi a  mais utilizada, com 93% das licitações. Nesses nove meses foram realizados 20.968 certames.

Bens e serviços

Nos três trimestres de 2012, o grupo de equipamentos e artigos para uso médico, dentário e veterinário, que incluem itens como cama hospitalar e gabinete odontológico, respondeu pelas maiores aquisições públicas de bens, com cerca de R$ 2,0 bilhões. Em relação aos serviços contratados pelo governo federal, o de construção para obras de engenharia civil lidera o ranking, com aproximadamente R$ 3,1 bilhões. Um exemplo deste tipo de contratação está em ações voltadas para o saneamento básico, por exemplo.

Do total licitado nesse ano, R$ 10,4 bilhões foram destinados para a aquisição de bens. Já para contratar serviços, foram utilizados em torno de R$ 12,8 bilhões.



Análise Regional

Em 2012, a análise regional mostrou que os órgãos públicos do Rio de Janeiro (RJ) e do Distrito Federal (DF) foram os que mais utilizaram o pregão em quantidade e valor. O primeiro estado realizou 2.599 certames, enquanto as instituições do DF gastaram por volta de R$ 5,9 bilhões.

Ao examinar os dados proporcionalmente, o levantamento do MP mostra Roraima como maior usuário do pregão eletrônico, com 98% de suas compras por essa modalidade.