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São Paulo pede R$ 3,5 bilhões ao governo federal para enfrentar crise da água

publicado:  11/11/2014 11h02, última modificação:  27/05/2015 19h44

Para enfrentar a crise no abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin pediu ao governo federal, nesta segunda-feira (10/11), R$ 3,5 bilhões em investimentos, a serem usados em oito obras de recursos hídricos no estado.

A lista dos empreendimentos foi entregue à presidenta Dilma Rousseff em reunião realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. Também participaram do encontro as ministras Miriam Belchior (Planejamento) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu.

 

No entanto, os detalhes dos projetos listados pelo governador Alckmin não foram apresentados na reunião realizada hoje em Brasília. Uma nova reunião foi marcada para o próximo dia 17, quando as propostas serão aprofundadas pelo governo paulista. Um grupo de trabalho foi montado para fazer o detalhamento dos projetos.

A ministra Miriam Belchior afirmou, em entrevista coletiva a jornalistas após o encontro com Alckmin, que o governo federal está preocupado com a situação no estado de São Paulo e está disposto a ajudar. O dinheiro poderá vir do Orçamento Geral da União (OGU) ou por financiamento subsidiado do governo federal. Os prazos de execução dos projetos apresentados pelo governador de São Paulo variam de nove meses a dois anos e meio. 

 


Foto: Wilson Dias/Agência Brasil.

"A presidenta viu com bons olhos o conjunto das obras, mas nós vamos ter uma conversa mais aprofundada para que ela bata o martelo naquilo que o governo federal ajudará São Paulo, disse a ministra Miriam Belquior, destacando que os recursos serão liberados de acordo com a importância das obras a serem realizadas. "Se durante o processo de discussão estiverem claras a importância das obras para o abastecimento da região, nós poderíamos até apoiar tudo".

Um dos projetos propostos é a interligação da represa Atibainha, do Cantareira, à represa Jaguari, no rio Paraíba do Sul. Outras obras são a construção de dois grandes reservatórios, a criação de duas estações de produção de água de reuso, a interligação do Jaguari com o rio Atibaia, e a perfuração de 24 poços para abastecer a região de Campinas.

Segundo a ministra Miriam Belchior, as obras foram apresentadas em uma ordem de prioridades, e ao longo da apresentação a presidenta Dilma fez perguntas a respeito de cada projeto.