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Saneamento é prioridade do governo e do PAC, diz Míriam Belchior

publicado:  15/06/2011 20h36, última modificação:  27/05/2015 19h34

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Brasília, 15/6/2011  - Obras de infraestrutura de água e esgotamento sanitário têm que ser executados em paralelo à construção de moradias no país para dar maior eficiência e consistência aos projetos, afirmou a ministra Míriam Belchior em sua apresentação nesta quarta-feira a representantes das companhias e secretarias estaduais de saneamento para discutir a nova seleção de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Saneamento, para municípios com menos de 50 mil habitantes - a primeira de 2011.

A ministra enfatizou que algumas mudanças foram feitas para essa segunda fase para atender pleito das empresas que atuam no setor. "Precisamos enfrentar uma questão que é o &quotdelay;" entre a necessidade de infraestrutura especialmente de água e esgoto e a execução das moradias. Essa é uma questão que já tínhamos identificado nas nossas discussões regulares que fazemos com o setor privado. Eles apontaram isso como um tema importante e por isso nós, além de falar da seleção do PAC 2, gostaríamos também de começar a discutir caminhos para combinar no tempo esses investimentos necessários para que a gente consiga executar os dois milhões de casas previstas no programa Minha Casa, Minha Vida 2", disse Míriam Belchior. "Por isso que nós convidamos os senhores para essas duas tarefas."

Miriam Belchior pediu também comprometimento e parceria de estados e municípios para a efetiva execução dos projetos e aplicações dos recursos obtidos. Reafirmou ainda que o esgotamento sanitário é uma das prioridades da presidenta Dilma Rousseff, lembrando que o PAC fez diferença para o setor, aumentando significativamente os recursos destinados a obras pelo país.

Segundo a ministra, a presidenta pediu para dar atenção total ao esgotamento sanitário porque quer ver os resultados desse que é um dos grandes problemas das cidades brasileiras.

Lembrou que houve significativo aumento dos recursos previstos no PAC para obras de saneamento e outros projetos que atacam de frente problemas urbanos brasileiros, "exatamente por um entendimento de que o Governo Federal precisa, sim, ajudar estados e municípios a enfrentar as dificuldades relativas à progressiva urbanização da população brasileira". No PAC 1, o total de investimento previsto era de R$ 638 bilhões. No PAC 2, R$ 955 bilhões, ampliando o escopo para projetos também de drenagem, contenção de encostas, pavimentação, máquinas e equipamentos, estradas vicinais, praças do PAC, creches, Unidades Básica de Saúde (UBS), quadras poliesportivas. "Ou seja, uma visão mais global dos problemas que precisamos enfrentar nas áreas urbanas do país", afirmou.

Também participaram do encontro o ministro Mário Negromonte (Cidades), Olavo Noleto (subchefe de assuntos federativos da Secretaria de Relações Institucionais), Gilson de Carvalho (da Funasa, órgão do Ministério da Saúde) e Roberto Muniz, secretário-executivo do Ministério das Cidades, entre outras autoridades.