Em reunião no Ministério do Planejamento, prefeitura solicitou investimentos de R$ 575 milhões e o governo do Rio Grande do Norte R$ 294 milhões.

Brasília, 5/8/2013 - Na segunda-feira (5), recomeçaram as rodadas de reuniões com representantes de estados e de municípios com mais de 700 mil habitantes para apresentar projetos de mobilidade urbana.  O primeiro encontro foi com o governo do estado do Rio Grande do Norte e com o prefeito da capital, Natal.

​Foto: Ilkens Souza

O prefeito, Carlos Eduardo Alves, e a secretária de Infraestrutura do governo do Estado, Kátia Pinto, foram recebidos pelo secretário do PAC, Maurício Muniz, no Ministério do Planejamento, em Brasília. A prefeitura solicitou investimentos de R$ 575 milhões e o governo do RN, R$ 294 milhões.

Em Natal, atualmente os recursos do PAC 2 já somam R$ 1,1 bilhão em oito obras de mobilidade urbana como o VLT Ribeira-Extremoz e corredores exclusivos de ônibus. Deste total de empreendimentos, três contam com execução federal, uma do estado e cinco do município.

A prefeitura apresentou seis propostas para integração de modais. São eles: um BRT, três corredores exclusivos de ônibus (Av. Prudente de Moraes, Presidente Bandeira e João Mendes Filho), plano cicloviário e estações de transferência de passageiros. “Os projetos irão atender o pedido dos natalenses de prioridade para a mobilidade urbana, afirmou o prefeito Carlos Eduardo Alvez.

Já o estado solicitou recursos para obras que envolvem cidades próximas a capital e com demandas de mobilidade, como Extremoz e Parnamirim.

Pacto Mobilidade

Desde a primeira quinzena de julho, representantes das principais cidades brasileiras estão se reunindo com o secretário do PAC 2 e técnicos de mobilidade urbana e  para discutir a destinação dos R$ 50 bilhões anunciados pela presidenta Dilma Rousseff como parte do Pacto de Mobilidade Urbana.

Até agora, além de Natal, o governo federal recebeu propostas das cidades de Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre e Recife. Entre os estados, estão São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e o Distrito Federal. As demandas solicitadas totalizam R$ 58,3 bilhões.