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Problema dos aeroportos não é a Copa; é agora, diz ministra em seminário de infraestrutura em SP

publicado:  27/05/2011 15h12, última modificação:  27/05/2015 19h34

 

Brasília, 27/5/2011 – “O nosso problema não é a Copa do Mundo de 2014, o nosso problema é hoje, afirmou a ministra Miriam Belchior, do Planejamento, sobre as obras em aeroportos no Brasil, durante seminário realizado em São Paulo para discutir a infraestrutura de transportes do Brasil. A ministra afirmou ainda que estão sendo tomadas medidas em três níveis para diminuir a sobrecarga nos aeroportos. Uma delas é a construção de módulos operacionais, “que são de rápida construção e que conseguem dar uma resposta muito eficiente enquanto a gente não consegue dar uma solução definitiva que são os terminais de passageiros.

Segundo a ministra, o objetivo do governo é dobrar a capacidade de passageiros no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, que hoje é de 26 milhões de passageiros por ano.  Um novo terminal também será construído em Guarulhos pela iniciativa privada, que obterá receita com exploração comercial do terminal. Miriam Belchior afirmou que o governo estuda várias medidas para melhorar a atividade aeroportuária brasileira, como, por exemplo, abrir o capital da Infraero e promover concessões totais de aeroportos à iniciativa privada. Mirian Belchior destacou que o ministro Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil, está dedicado no redesenho das ações no setor para discuti-las com a presidenta Dilma.

No início de sua participação do seminário “Brasil em Perspectiva, organizado pelo jornal Brasil Econômico, a ministra Miriam Belchior apresentou dados gerais de investimentos do PAC em infraestrutura de transportes no Brasil. Segundo ela, a oportunidade de se investir em ferrovias permitiu ao país ter uma malha viária maior. “Além disso, o PAC representou a retomada do crescimento do país, disse a ministra, lembrando que desde o seu início em 2007, o programa lançado pelo ex-presidente Lula investiu mais de R$ 40 bilhões só em saneamento básico, aumentando a participação dos investimentos no PIB de 16,4% em 2006 para 18,4% em 2010.
 
Segundo a ministra do Planejamento, “o PAC também é um exercício permanente de coordenação entre os órgãos públicos e de modernização de gestão. Estamos reaprendendo a fazer obras de infraestrutura depois de muito tempo – o governo federal, os estaduais e municipais e os empresários também estão. Tivemos que nos estruturar melhor, montar equipes mais capacitadas para tocar o PAC. A ministra destacou ainda que os investimentos do PAC são fundamentais para a diminuição da desigualdade social e regional no país – daí a importância de se dar seqüência ao programa, com o PAC 2. “Nós governo federal, os Estados e Municípios, os empresários queremos continuar nesse rumo para o nosso país e nos transformar numa das maiores economias do mundo, com grande democracia e igualdade social, afirmou.