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Obras do PAC continuarão e programas de infraestrutura terão nova fase, garante Dilma

publicado:  10/03/2015 22h39, última modificação:  27/05/2015 19h45

Presidenta pediu aos empresários da construção para não deixar as incertezas conjunturais determinarem "sua visão de futuro do Brasil"

A presidenta Dilma Rousseff garantiu que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já contratadas e em curso terão continuidade e também afirmou que em breve será lançada a nova fase dos investimentos em infraestrutura. A declaração foi feita durante discurso na 21º edição do Salão Internacional da Construção na manhã desta terça-feira (10).


Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

"Vamos anunciar proximamente a terceira fase do Programa de Aceleração do Crescimento. Vamos abrir também o mais cedo possível - nós acreditamos ainda nesse mês - uma nova etapa do Programa de Investimento em Logística [PIL], o programa de concessões e PPPs  (Parcerias Público-Privadas), com novas parcerias, fazendo concessão de aeroporto, porto, ferrovia, rodovia, hidrovia e também ampliando a oferta de energia, a oferta de água", anunciou Dilma.

O Minha Casa Minha Vida (MCMV), que integra a carteira de investimentos do PAC, também terá sua terceira etapa anunciada em breve. Segundo a presidenta, a meta será contratar mais três milhões de moradias até o final 2018 e há a possibilidade de se criar uma nova faixa de renda para atender quem ganha entre R$ 1,6 mil e R$ 3,1 mil mensais. Outro desafio será avançar na construção de moradias nas regiões metropolitanas, onde as terras são mais caras. "Nós vamos ter que fazer uma certa verticalização [dos edifícios], para garantir tanto o acesso eficiente ao terreno, como também moradias de qualidade", adiantou Dilma.

A presidenta ressaltou que os programas já vêm sendo aperfeiçoados a cada edição, permitindo, por exemplo, ao MCMV saltar da meta inicial de 200 mil unidades habitacionais para 3 milhões, além de evoluir na qualidade dos imóveis. "Nós agora usamos nas casas das famílias de mais baixa renda no Brasil o aquecimento solar, que vai diminuir a conta de luz. O que diziam lá trás é que não tinha produto e fornecedor brasileiro pra colocar em todas as casas do Minha Casa Minha Vida, mas mais uma vez a indústria mostrou que tinha condições", sintetizou.

A presidenta reconheceu que o país passa por um momento difícil, mas classificou os problemas como conjunturais. Dilma lembrou que o Brasil retirou 36 milhões de pessoas da pobreza, promoveu outras 44 milhões à classe média e possui fortes fundamentos econômicos. Ela ainda enfatizou a importância da construção civil e das obras públicas para a transformação que o Brasil sofreu nos últimos 12 anos. Neste período, o crédito imobiliário cresceu mais de 2000%, passando de R$ 20,5 bilhões (1,5% do PIB) para R$ 497,9 bilhões (9,7% do PIB). Já emprego formal na indústria da construção mais que dobrou, passando de 1,1 milhão em 2002 para 2.780 milhões em dezembro de 2014. "Não deixem que as incertezas conjunturais determinem sua visão de futuro do Brasil", pediu aos empresários.