Brasilis, 9/4/2012 - A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Miriam Belchior, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o governador da Bahia Jacques Wagner, vistoriaram, nesta segunda-feira (9), as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na cidade baiana de Jequié. O objetivo da visita é inspecionar o andamento das obras, mobilizar os canteiros e resolver os entraves para garantir o avanço nas obras da ferrovia.

 
Fotos: Manu Dias/Secom - Governo da Bahia

Durante a visita, os ministros realizaram uma reunião com representantes do governo do Estado, empreiteiros e técnicos. Foram analisados os quatro primeiros lotes da ferrovia e os principais problemas da obra: desapropriações, licenciamentos ambientais, soluções técnicas para problemas encontrados e dificuldades com projetos executivos. 

Segundo Miriam Belchior, os pontos críticos foram identificados e deverão ser enfrentados rapidamente, para que a obra ganhe o ritmo necessário. “A ideia é que a gente tenha reuniões regulares, com ou sem os ministros, para que a gente vá acompanhando todos esses encaminhamentos e para que a obra não sofra mais problemas de continuidade. O prazo de conclusão é 2014, afirmou.

O primeiro trecho em obras da Fiol tem 537 quilômetros de extensão, dividido em quatro lotes, entre Ilhéus e o Pátio de Caetité (BA). A Fiol cruzará todo o território baiano e, futuramente, será interligada à Ferrovia Norte-Sul, na altura de Figueirópolis (TO). O trecho entre Caetité e Barreiras (BA), com 485 quilômetros de extensão, está em fase de ações preparatórias, com a projeção de que as obras sejam iniciadas ainda neste ano.

Para o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, a reunião realizada em Jequié foi muito proveitosa. “Todos os problemas, todos os desafios foram colocados na mesa e nós discutimos de maneira muito clara, franca e objetiva. Isso é bom para que a obra ande bem, avaliou. De acordo com Passos, as questões ambientais que comprometiam o bom andamento da obra já foram superadas através de um bom entendimento com o Ibama. A ideia, agora, ainda segundo o ministro, é acelerar as desapropriações de terras.

A passagem da comitiva ministerial por Jequié é parte do esforço de gestão do governo federal, que ampliou o monitoramento de suas ações, com o objetivo de acelerar o ritmo das obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

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