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Ministra faz avaliação do PAC e do Minha Casa Minha Vida para gestores da Caixa

publicado:  14/12/2011 12h43, última modificação:  27/05/2015 19h36

Brasília, 14/12/2011 - A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, destacou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida como ações anticíclicas e que contribuem para o crescimento do País. Ela participou na manhã desta quarta-feira (14) do encontro de avaliação e planejamento da Caixa Econômica junto com o presidente da empresa, Jorge Hereda. O evento reuniu cerca de 700 participantes entre vice-presidentes, diretores, superintendentes nacionais e regionais, gerentes nacionais e de filiais. 


Foto: Luciano Ribeiro/Divulgação

Segundo a ministra, o Brasil tem condições de crescer mais de 4%. Citou fatores como o aumento do salário mínimo, o incentivo ao investimento privado e a inflação sob controle. Para ela, em 2012, o PAC e o Minha Casa Minha Vida terão ainda mais importância, assim como a alavancagem dos investimentos públicos e privados.


Foto: Luciano Ribeiro/Divulgação

Durante sua apresentação, Miriam enfatizou a parceria com a Caixa e o profissionalismo e empenho da empresa no cumprimento das tarefas dadas pelo governo, conseguindo aprofundar seu caráter público e ser um importante braço para execução de programas de governo como o Minha Casa Minha Vida, o PAC e o Brasil Sem Miséria. A ministra ressaltou a entrada de brasileiros para a classe média e saída da pobreza e a participação da Caixa neste processo.

Com relação ao PAC, a ministra apontou o legado da primeira fase do programa como “estratégico para o país na pauta de investimentos em infraestrutura. Segundo ela, o Brasil viveu anos sem investimentos nesta área e, depois do PAC, estes investimentos se multiplicaram. Outros assuntos, fora da pauta há anos também foram retomados com o PAC como os investimentos em saneamento e ferrovias e a retomada da indústria naval. “O PAC coloca os investimentos como questão central, reforçou.


Foto: Luciano Ribeiro/Divulgação

Miriam também ressaltou o aperfeiçoamento da gestão, por meio de um sistema de monitoramento diferenciado do PAC, na qual salas de situação acompanham diariamente o andamento das ações e discutem como enfrentar as dificuldades. Ela reforçou a importância da Caixa na parceria entre governo federal, estados e municípios: “Caixa é fundamental.

Desempenho do PAC

Segundo a ministra, foram executados 94% do PAC 1 e 82% das obras previstas até 2010 foram concluídas. Para a ministra, estes números são indicadores bastante positivos e refletem o esforço coletivo. Ela explicou, ainda, que o PAC 2 é um reinício de um novo ciclo, no qual seleções  de projetos realizadas no final de 2010 estão em contratação este ano e, novas seleções estão acontecendo em 2011. “Já executamos 15% do montante geral, quase R$ 144 bilhões do previsto até 2014. A execução aumentou 66% no último trimestre e 11,3% das ações já foram concluídas. Miriam explicou que algumas obras terão conclusão pós 2014, como a usina de Belo Monte.

Na avaliação da ministra, o PAC fomentou governos e iniciativa privada a reaprender a executar obras de infraestrutura desde seus projetos até a execução da obra.

Ela destacou, também, que o Minha Casa Minha Vida teve sua meta alcançada na primeira fase do programa, com a contratação de mais de um milhão de moradias até o final de 2010. “Uma vitória enorme para a economia e para a população, frisou. Para ela, o MCMV permitiu que público e privado se associassem para realizar esta política pública.

Miriam Belchior apontou o aumento da velocidade das contratações do PAC e do MCMV e melhoria das informações como desafios no aprimoramento dos dois programas.