Os novos residenciais de Carapicuíba beneficiarão mis de 3 mil pessoas

Famílias que moravam em área com lixão e de risco em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, foram contempladas neste sábado (18/10) com 516 moradias dos residenciais Violeta e Girassóis, que fazem parte do condomínio Jardim das Flores. Até o final de outubro, serão entregues outros 300 apartamentos do residencial Azaleias, beneficiando um total de 3,2 mil pessoas. O investimento total nos três residenciais é de R$ 78 milhões.

Cada apartamento conta com dois dormitórios, banheiro, sala, cozinha e área de serviço, com área privativa de 48,97 metros quadrados. Os residenciais, destinados a famílias com renda bruta mensal de até R$ 3,1 mil, contam também com salões de festas, churrasqueiras e quadras poliesportivas, portarias e vagas para carros.

Veja fotos dos residenciais entregues em Carapicuíba, em São Paulo.

"Vocês têm que cuidar desse patrimônio. Vocês vão agora viver numa comunidade nova, vão se conhecer, vão ter que viver juntos. E determinar que regras vão ter, como vai funcionar o salão de festas. É fundamental já tirar os síndicos, que são representantes de cada prédio, para discutir todas essas questões", afirmou a ministra Miriam Belchior, que participou do evento de entrega juntamente com o prefeito da cidade, Sérgio Ribeiro, e outras autoridades.

Uma das novas moradoras, Eliane, leu uma carta durante a cerimônia realizada, concordando com a ministra. Afirmou que o sonho das pessoas da região foi realizado e que elas agora têm um endereço. "Vamos cuidar disso porque é nosso."

Perto dos residenciais há duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), uma escola municipal de ensino infantil e duas creches. Está prevista a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) próximo aos condomínios. Há disponibilidade de transporte público nas proximidades.

A dona de casa Adriana comemora: "Vamos ter endereço, podemos mandar cartas e receber agora. Uma vida digna."

Adriana Darque Bispo, casada e três filhos, foi uma das beneficiadas. "Moro na área da Savoy há sete anos. É uma área decadente, abandonada. Tô muito feliz, porque é uma moradia digna. Vamos ter endereço, podemos mandar cartas e receber agora. Uma vida digna. Outra vida."

A dona de casa Maria José Bezerra Silva, explicou um pouco como era difícil a vida na região. "Aqui era uma situação muito precária, morávamos no meio de rato e barata. Não tinha saneamento." Seu marido, Ademir, concordou: "Teremos mais organização, limpeza. Agora vamos ter qualidade de vida."