Brasília, 3/6/2011 – Foram entregues na tarde de ontem outras 224 unidades habitacionais da segunda etapa do Conjunto Habitacional Três Marias, no Bairro Cooperativa, em São Bernado do Campo, na Grande São Paulo. São moradias destinadas ao reassentamento de famílias atualmente residentes em áreas de risco e de proteção ambiental de quatro assentamentos precários implantados na Região do Grande Alvarenga.

Com mais essa entrega, são 448 unidades, de um total de 1.236 moradias em construção no conjunto, que tem financiamento da prefeitura em parceria com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Pró-Moradia, do Governo Federal. Do total de R$ 81 milhões para a obra, R$ 57 milhões são recursos do PAC e R$ 24 milhões é a contrapartida da prefeitura.

Moradora do Jardim Ipê e contemplada com uma das chaves entregues, Sara Maria Salazar, 43 anos, comemorou muito a entrega do apartamento. "É um sonho que nunca pensei que fosse realizar. Poder morar em uma casa digna e sem medo de ela ser levada pelas chuvas ou desmoronar, não tem preço. Agora vou ter como comprovar endereço e não ficar constrangida. Estou nas nuvens, de tanta felicidade", afirmou.

Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que participou da entrega, além dessas moradias, o PAC prevê R$ 700 milhões para São Bernardo. “São mais 13 obras de urbanização no Montanhão e Suvina,  para conter enchentes e segurar as encostas. Tudo isso para que a população possa começar uma vida com mais qualidade, afirmou.

De acordo com o prefeito Luiz Marinho, a entrega de mais essas unidades é só o começo de um grande projeto na área habitacional pelo qual São Bernardo está passando. Segundo ele, junto com as novas moradias, a população também será beneficiada com outras melhorias, como saneamento básico, obras de drenagem, recuperação de nascentes, plantio de árvores e implantação de áreas de lazer.

Na cerimônia, Miriam Belchior destacou ainda que os investimentos para São Bernardo sempre estiveram garantidos no PAC. De acordo com a ministra, como as administrações anteriores não apresentavam projetos, o dinheiro ficava parado.