Brasília, 30/1/2012 - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, participou nesta segunda-feira (30) da palestra de abertura do evento InfraBrasil – Expo & Summit, realizado em São Paulo. Em seu discurso, a ministra falou sobre o papel do Estado como promotor do desenvolvimento da infraestrutura no Brasil e apresentou os progressos obtidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para Miriam, os resultados alcançados pela economia brasileira nos últimos anos indicam que o PAC atingiu o seu primeiro objetivo: o de acelerar o crescimento econômico. “Em 2012, o Brasil será um dos poucos países que crescerá mais do que em 2011 e com taxas de inflação ainda menores. A perspectiva é de que cresçamos 4,5 ou 5%, com base na continuidade do mix de políticas fiscal e monetária aplicadas em 2011, que objetivam garantir nosso crescimento sustentável, afirmou.

Foto: Lilyana Israele

Segundo a ministra, a taxa de crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) aumentou de 3,3%, nos cinco anos anteriores à implementação do PAC, para 4,6% ao ano, entre 2007 e 2010. Esse crescimento foi puxado pelo investimento, que cresceu mais do que o dobro no mesmo período.

O PAC 2 pretende investir quase R$ 1 trilhão, de 2011 a 2014. Serão R$ 104,5 bilhões investidos em logística de transporte; R$ 461,6 bilhões em energia e R$ 389 bilhões em infraestrutura social e urbana, que compreende investimentos em: habitação, saneamento, mobilidade urbana, educação e saúde.

A ministra ressaltou que parte desses investimentos é realizada em parceria com o setor privado, com financiamentos, incentivos e desonerações. São exemplos dessas parcerias as concessões de rodovias, ferrovias, aeroportos, geração e transmissão de energia e de irrigação nas zonas rurais. A outra parte é realizada pelos governos federal, estaduais, municipais e empresas estatais.

Com esses recursos, serão construídos no Brasil: 2 milhões de novas moradias; 8 mil km de expansão da malha rodoviária; 44 novas usinas hidrelétricas com capacidade de geração de 25 mil MW de potência; 57 intervenções em 22 aeroportos brasileiros; 6 mil creches e pré-escolas; 2.240 UPAs e UBSs; dentre outros.

“Os resultados preliminares do PAC em 2011, que estamos fechando agora, mostram que seu desempenho foi ainda mais vigoroso que em 2010, o melhor ano do PAC 1. Estamos em um momento em que a parceria entre público e privado deixou de ser uma falsa questão para se tornar uma necessidade ao pleno desenvolvimento do Brasil, afirmou a ministra.

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