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Em palestra nos EUA, Miriam Belchior destaca avanços no setor energético

publicado:  29/03/2012 23h07, última modificação:  27/05/2015 19h36

Brasília, 29/03/2012 - A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Miriam Belchior, destacou as principais oportunidades de investimento em energia no Brasil, durante palestra na Câmara Brasileira-Americana de Comércio, em Nova Iorque, nesta quinta-feira (29). Segundo a ministra, o governo federal prioriza as fontes renováveis e limpas. “A média mundial de fontes renováveis e limpas nas matrizes energéticas nos países é de 19%. No Brasil, é de 82% e queremos ampliar para 86%.

Ao público, formado principalmente por empresários, a ministra explicou que o Brasil realiza leilões anuais no mercado regulado de Unidades Hidrelétricas (UHE) e outras energias (eólicas e termelétricas). Para tanto, a previsão de investimentos no setor energético para o PAC 2 (2011/2014) é de US$ 260 bilhões. “Planejamos, até 2014, a construção de 21 UHE que serão entregues com a capacidade de produzir 15 mil MW.

A ministra destacou, ainda, os grandes desafios em ampliar a produção de petróleo e gás, com perfurações, construção de plataformas e o desenvolvimento da produção, incluindo o alto potencial da camada Pré-sal. Ela ressaltou que o país conta com a recente descoberta de reservas com capacidade de produção de 11 a 16 bilhões de barris de óleo. “Isso implica investir em cadeias de valores, de exploração e produção como a indústria naval, engenharia mecânica e de precisão em aço ou em produtos químicos, ilustrou. “O Brasil tem tradição em exploração de óleo em grandes profundidades. E agora, com o pré-sal, a exploração é em enormes profundezas.

Para o setor, Miriam disse que o investimento será de US$ 405 bilhões, sendo US$ 106 bilhões entre 2011 a 2014 e US$ 299 bilhões após 2014. Ela exemplificou os investimentos no desenvolvimento regional do país, afirmando que até 2014 entram em construção quatro refinarias, três petroquímicas e três unidades de fertilizantes, distribuídas nas regiões Norte, Centro Oeste e Sudeste, gerando emprego e renda para as populações locais.