Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

“Iniciamos, nessa solenidade, a construção de um Brasil mais rico, mais forte, mais completo e mais competitivo. Foram com palavras otimistas e atenta às necessidades do cenário global, que a presidenta Dilma Rousseff, junto ao ministro Paulo Sérgio Passos (Transportes), lançaram o programa que irá investir R$ 133 bilhões em obras para otimizar o transporte brasileiro.

Do orçamento total, R$ 91 bilhões serão investidos na malha ferroviária e R$ 42 bilhões nas rodovias do país. De acordo com o ministro dos Transportes, o cronograma prevê que nos primeiros cinco anos o investimento seja de R$ 79,5 bilhões, enquanto o restante – R$ 53,5 bilhões – será investido ao longo dos 25 anos seguintes.

Em seu discurso, a presidenta Dilma destacou todo o caminho percorrido pelo Brasil desde 2003, quando foi adotado um novo modelo de desenvolvimento, baseado no crescimento com estabilidade econômica e inclusão social. De lá pra cá, lembrou, “crescemos a ponto de nos tornarmos a 6ª economia mundial, preservamos a estabilidade econômica, combatemos a inflação e pagamos nossa dívida com o fundo monetário.

Já focada nos dias atuais, a presidenta afirmou o quanto “temos sido disciplinados nos gastos e que “a palavra de ordem é investimento, por meio do qual o governo federal pretende fazer com que o país siga na sua rota de desenvolvimento. Por fim, Dilma chamou atenção dos investidores para as oportunidades que o Brasil oferece. “As parcerias para investimentos em rodovias e ferrovias são ótimas, garantiu.

O Programa de Investimentos em Logística prevê ainda a criação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que terá como função estudar a logística, antecipar investimentos, estruturar projetos e atrair a iniciativa privada para trabalhar juntamente com o governo.

Segundo o ministro Paulo Passos, o programa de concessões visa restaurar a capacidade de planejamento, integrar os sistemas de transporte rodoviário e ferroviário para que se articulem com as cadeias produtivas do país. Ele também afirmou que “essas obras dão continuidade às iniciativas do PAC, ou seja, são complementares às de responsabilidade do Programa de Aceleração do Crescimento, que seguirão tocadas pelo governo federal.