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Brasil enfrentará crise com crescimento, diz Miriam a empresários da construção

publicado:  11/08/2011 20h44, última modificação:  27/05/2015 19h35

São Paulo, 11/8/2011 – Mesmo com as turbulências que a economia mundial vem enfrentando, o Brasil vai continuar a crescer. Esse foi o tom da palestra que a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, fez hoje em São Paulo, ao participar da 83ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), aberto na véspera pela presidenta Dilma Rousseff.  

Falando no painel “Inovação na Construção, e dirigindo-se a uma plateia predominantemente de empresários no World Trade Center, a ministra mostrou que a ação de governo nos últimos anos – e nos próximos – é no sentido de consolidar uma agenda de desenvolvimento econômico e social.


Foto: Divulgação/ACS/Cbic.

“A lógica do País é essa, continuar crescendo. Estamos muito atentos, estamos preocupados, mas serenos, porque achamos que temos as condições para enfrentar, como já enfrentamos o último ciclo mais crítico de crise, afirmou, referindo-se à situação econômica que assolou o mundo a partir de 2008.

PARCERIA

Miriam Belchior fez um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentado como instrumento fundamental para o País atravessar esse novo momento.

Ao conclamar os empresários a consolidarem a parceria com o governo, ela definiu a participação pública e privada como “a combinação mais adequada para garantir os investimentos, construir a infraestrutura necessária para sustentar o crescimento do país, e aumentar o emprego e a renda.

Nesse sentido, o segmento da construção civil, conforme mostrou a ministra, vem tendo papel decisivo. Em 2010, o PIB do setor alcançou R$ 165 bilhões, equivalentes a 4,5% do PIB nacional.

Vem também registrando trajetória crescente na geração de empregos. Com um contingente de 2,5 milhões de trabalhadores em atividade no ano passado, aumentou sua participação de 6,2% para 6,7% de toda a mão de obra do País.

A ministra garantiu novamente que não haverá redução nos investimentos do PAC e nos programas sociais. “Mesmo com o corte de R$ 50 bilhões que fizemos no início do ano, vamos continuar preservando os recursos para o PAC, para o programa Minha Casa, Minha Vida e para os investimentos sociais, assegurou.


Foto: Divulgação/ACS/Cbic.

O PAC 2 tem previsão de investimentos de R$ 955 bilhões nos próximos quatro anos, dos quais R$ 708 bilhões em obras a serem concluídas até 2014; e outros R$ 247 bilhões em obras com conclusão depois de 2014.

INOVAÇÃO

Agora o novo desafio que está colocado pela frente com o PAC 2 – e para o qual a ministra chamou os empresários a se juntarem ao governo – é o de consolidar os avanços do PAC 1.

“Nesse primeiro ciclo, reaprendemos todos juntos, governo federal, setor privado, estados e municípios, a fazer obras de infraestrutura. Agora, precisamos inovar a gestão para aumentar a produtividade. E precisamos elevar a capacidade gerencial e operacional de todos os atores envolvidos no programa, explicou.

MINHA CASA MINHA VIDA

A ministra do Planejamento também destacou o Minha Casa Minha Vida como um investimento essencial no combate ao déficit habitacional, uma vez que em 18 meses, foram geradas mais de um milhão de unidades programa.

“Este total de unidades entregues só foi possível graças ao setor privado e aos empresários da construção civil, que acreditaram e abraçaram este projeto, ressaltou Miriam Belchior. Ela informou, ainda, que o Minha Casa Minha Vida 2 estima entregar dois milhões de unidades até 2014.