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Aumento de limites do Minha Casa vai beneficiar famílias das capitais

publicado:  03/02/2011 20h15, última modificação:  27/05/2015 19h34

Brasília, 3/2/2011 - O programa Minha Casa, Minha Vida aumentou os valores para financiamento de imóveis com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para até R$ 170 mil. Os limites anteriormente utilizados não eram suficientes para atingir os valores mínimos de imóveis nas principais capitais brasileiras.

Isso vai beneficiar as famílias de baixa renda que moram nessas regiões e que antes não conseguiam encontrar residências no valor igual ou menor do que o limite do programa. Os novos limites foram aprovados pelo Conselho Curador do FGTS, na quarta-feira (02/02).

Cidades Limite anterior Novo limite
Rio de Janeiro
São Paulo
Distrito Federal
R$ 130 mil R$ 170 mil
Capitais com população
superior a 1 milhão
de habitantes
R$ 130 mil R$ 150 mil
Municípios com população
maior  ou igual a
250 mil habitantes
R$ 100 mil R$ 130 mil
Municípios com população
maior  ou igual a
50 mil habitantes
R$ 80 mil R$ 100 mil

A alteração dos valores difere conforme região e o total de habitantes do município. No Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, onde o mercado imobiliário é aquecido e o preço dos imóveis é mais alto, o teto de R$ 130 mil passou para R$ 170 mil. Nas outras capitais com população superior a um milhão de habitantes, o teto passou de R$ 130 mil para R$ 150 mil. 

Nos municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes e regiões metropolitanas, o valor subiu de R$ 100 mil para R$ 130 mil. Para os que têm população igual ou superior a 50 mil habitantes o teto foi de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Não houve alteração do teto para os municípios com menos de 50 mil habitantes porque não há demanda para isso acontecer.

A renda máxima familiar para a liberação de financiamentos realizados com dinheiro do FGTS é de R$ 4,9 mil em regiões metropolitanas e municípios com mais de 250 mil habitantes. Para as demais regiões o valor máximo da renda familiar é de R$ 3,9 mil.
A segunda etapa do programa Minha Casa Minha Vida prevê a construção de mais dois milhões de moradias até 2014 com investimentos de um milhão, além da meta atingida em dezembro do ano passado, com a construção de um milhão.

O PAC

Além do Minha Casa, Minha Vida, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) compreende, para o período 2011-2014, investimentos totais em infraestrutura da ordem de R$ 955 bilhões. Desse total, R$ 48,4 bilhões serão aplicados em rodovias e R$ 43,9 bilhões em ferrovias R$ 40,6 bilhões em água, recursos hídricos e Luz para Todos.
A área de energia terá, até 2014, investimentos de R$ 461,6 bilhões, dos quais R$ 281,9 bilhões em petróleo e gás natural, R$ 113,7 bilhões em geração e R$ 26,6 bilhões em transmissão de energia elétrica.

Na área de infraestrutura das cidades, o PAC prevê R$ 57,1 bilhões a serem aplicados em saneamento, pavimentação, mobilidade urbana e prevenção em áreas de risco e R$ 23 bilhões em equipamentos urbanos e sociais nas áreas de saúde, segurança, creches, pré-escolas e esportes.

Mais informações:

Ministério das Cidades - Assessoria de Comunicação - 61.2108-1602