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Seminário divulga experiência da ANEEL em modelagem de processos

publicado:  07/04/2015 18h23, última modificação:  07/04/2015 18h23

Brasília, 14/6/2007 – Servidores do Ministério do Planejamento e representantes de outros órgãos e instituições da administração pública estiveram reunidos nesta quinta-feira no auditório térreo do edifício-sede do Ministério, para conhecer a experiência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Projeto de Modelagem de Processos.

 


Antonio Cunha/Divulgação

 

O seminário promovido pela Secretaria de Gestão (Seges) e pela Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA) teve a finalidade de proporcionar conhecimento sobre práticas bem sucedidas na área da gestão, uma vez que está em curso no Ministério do Planejamento, através da Coordenação de Modernização Administrativa (Comor), a implantação de um ambiente de processos organizacionais, que permita uma visão global do fluxo de trabalho e resulte na melhoria das atividades administrativas. A Comor, ligada a SPOA, está estruturando um Escritório de Processos, justamente para atender com apoio técnico e metodologia padrão a todos os órgãos e secretarias do Ministério do Planejamento.

 

A Aneel é uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, encarregada de regular e fiscalizar o funcionamento do setor elétrico no país e de buscar equilíbrio entre os interesses do setor público, do mercado e do cidadão. Começou em 2005 a modelar e otimizar processos com o objetivo de enxergar a complexidade dos aspectos da organização. Foram mapeados quase 300 processos e cerca de 7 mil atividades. Eram ações estanques conhecidas apenas por quem as executava. A partir da visão de conjunto dos processos a autarquia passou a se organizar no sentido de monitorar, avaliar todo o trabalho e fazer os ajustes necessários.

 

Sobre essa visão integrada dos processos, uma das representantes do órgão, Anna Flávia Franco, disse no encontro promovido pelo Ministério do Planejamento, que todo projeto dessa natureza, para ter sucesso, depende da interação de todos os servidores de todas as áreas e, naturalmente de continuidade. Na Aneel foi fundamental, segundo ela, a formação de um Comitê Gestor que reuniu esforços de integrantes de setores como comunicação, administração, planejamento e gestão, recursos humanos, relações institucionais e de assessorias dos diretores. “Para um trabalho tão sofisticado de gestão o respaldo da direção é fundamental”, disse a técnica.

 


Antonio Cunha/Divulgação

 

Anna Franco destacou também que na Aneel ainda há muito a fazer, “por enquanto foram redesenhados 44 processos”, mas, acrescentou que já se pode detectar os primeiros efeitos positivos na estrutura organizacional. Disse que o redesenho na forma de atuar significa sair da visão que era departamentalizada para uma visão conjunta de processos. Como exemplo, citou um resultado simples e pontual, a interface que já existe entre o trabalho de quem fiscaliza e quem regulamenta. “Antes essas áreas não conversavam entre si”, ilustrou.

 

Ao enumerar as vantagens de se trabalhar com a cultura de melhoria contínua de processos disse que esse tipo de projeto propicia também a otimização de recursos materiais, humanos e financeiros. “Ao eliminarmos atividades superpostas, por exemplo, ganhamos em eficiência e racionalidade e qualificamos custos”, destacou.

 

A experiência da Aneel com mapeamento e redesenho de processos foi transmitida para representantes da Anvisa, Anatel, Fazenda, ANTT, Imprensa Nacional, Ancine, Ministérios de Minas e Energia, Saúde, Turismo, Justiça e Defesa e da própria Aneel, que compareceram ao Ministério do Planejamento.