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Secretario OCDE diz que recuperação brasileira deve ganhar força no segundo semestre de 2009

publicado:  07/04/2015 18h24, última modificação:  07/04/2015 18h24

Brasília, 14/07/2009 - O Secretário Geral da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Angel Gurría, esteve com o Ministro Paulo Bernardo nesta terça-feira, quando apresentou o Documento da OCDE sobre o Brasil que aponta uma recuperação da economia brasileira no segundo semestre de 2009 e em 2010.


Foto: Ilkens Souza/Divulgação.

O documento da OCDE afirma que o arcabouço macroeconômico brasileiro, baseado no sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal, aumentou a capacidade da economia do país resistir a choques externos.

Para o Ministro Paulo Bernardo, é importante o reconhecimento da OCDE às medidas tomadas pelo governo brasileiro para combater os efeitos da crise financeira internacional que paralisaram o sistema de crédito no mundo e também no Brasil. No documento, o OCDE classifica como “mais que apropriada a resposta de curto prazo do Brasil à crise financeira internacional e destaca como fundamental a “tempestiva resposta do governo brasileiro para restabelecer a liquidez do mercando financeiro após o recrudescimento da crise financeira.

O documento ressalta a flexibilização da política fiscal a partir das desonerações promovidas para reativar a economia brasileira e afirma que as medidas tomadas não afetaram “a sustentabilidade da dívida no longo prazo embora alertem para que essas políticas não excedam o tempo necessário a menos     que haja nova e grave retração da economia.

Segundo a OCDE, o Brasil deveria continuar no caminho das reformas para controlar o crescimento do gasto público, em apoio ao ajuste fiscal já realizado até hoje no país. Acrescenta que a União brasileira tem despesas elevadas em comparação ao padrão médio das demais economias emergentes e sugere que o país invista mais em gestão para obter maiores ganhos de eficiência nas ações públicas.