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Prêmio Nacional de Gestão Pública recebe 85 candidatura

publicado:  07/04/2015 18h23, última modificação:  07/04/2015 18h23

Brasília, 17/06/2005 - O Prêmio Nacional de Gestão Pública, de reconhecimento às melhores práticas de gestão no país, tem 85 organizações públicas inscritas para 2005. Destas, 34 concorrem na categoria Administração Direta. As demais nas categorias, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista (26), Fundações e Autarquias (08), Educação (05), Saúde (08), Saneamento (02) e Poder Judiciário (02). Para serem efetivadas as candidaturas falta apenas a entrega de relatórios de gestão com prazo até a próxima semana, dia 24.06.

O prêmio foi criado pelo governo federal em 1998. É entregue anualmente pelo Presidente da República para valorizar organizações públicas com alto desempenho institucional e excelência em gestão. O processo da premiação e os resultados são aprovados pelo presidente do Conselho Nacional de Gestão Pública, o empresário Antoninho Marmo Trevisan.

De acordo com os organizadores da premiação, todas as organizações públicas brasileiras, das esferas federal, estadual e municipal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário podem candidatar-se ao prêmio.

O Prêmio Nacional de Gestão Pública está alinhado às características universais da gestão de excelência, fato que o identifica com os modelos utilizados pelos setores público e privado em mais de 120 países. Segundo essas diretrizes, merecem reconhecimento e premiação as organizações que evidenciam melhoria gerencial na direção da inovação, da redução de custos, da qualidade dos serviços e da satisfação do cidadão.

Além da avaliação das boas práticas de gestão, o processo de premiação inclui a capacitação de candidatos a bancas examinadoras. As bancas são compostas por gestores públicos, consultores, professores universitários, estudantes e profissionais liberais que recebem capacitação específica e aceitam trabalhar de forma voluntária. Compete, entre outras atribuições, às bancas examinadoras analisar os relatórios da gestão das organizações. O julgamento das análises é feito por uma banca de juízes, formada por especialistas em gestão e processo de premiação. Esses juízes, também em trabalho voluntário, são quem recomendam as organizações vencedoras.

As atividades junto ao Prêmio Nacional de Gestão Pública consomem uma média de 30 horas de ensino a distância, 16 horas de ensino presencial, 32 horas de análise individual, 8 horas de reunião de consenso, até 40 horas em visita às instalações das organizações candidatas. A jornada totalizará para quem participar de todas as etapas 126 horas de trabalho durante o ano de 2005.