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Especialistas se reúnem para debater gestão pública
Durante evento em Brasília, serão apresentados painéis em áreas como orçamento, finanças, compras públicas, governo eletrônico e transparência
Mais de 2 mil gestores e servidores públicos se reúnem, até sexta-feira (10), para discutir os avanços e desafios da gestão pública nacional e internacional. O debate acontece durante o IX Congresso Consad de Gestão Pública, em Brasília. Promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad) em parceria com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), o congresso é o maior evento brasileiro voltado para o debate do tema gestão pública.
Foto:Gleice Mere/Ministério do Planejamento
Na cerimônia de abertura, realizada nessa quarta-feira (8), o secretário de Gestão do MP, Gleisson Rubin, destacou a importância da realização do evento. “Nunca foi tão oportuno e necessário discutir gestão pública no País”, frisou. Na opinião do secretário, “há um caminho a percorrer para que os governos sejam mais transparentes, tecnológicos e prestem serviços com mais agilidade e qualidade, mas boa parte desse trabalho já está sendo feito e será apresentado no congresso”.
Ao longo do evento, 21 unidades da federação apresentarão experiências bem-sucedidas em gestão pública. Além disso, 152 trabalhos irão compor painéis em áreas como orçamento, finanças, compras públicas, governo eletrônico e transparência.
Um exemplo de iniciativa exitosa é a implantação do Plano Vive Digital, do governo colombiano. O projeto é reconhecido por várias organizações internacionais como umas das melhores políticas de tecnologia da informação do mundo. Iniciada em 2010, o plano popularizou a internet, reduziu a pobreza e criou novos empregos para os colombianos.
A presidente do Consad, Alice Viana, disse que a crise que o Brasil enfrenta impacta o setor público, mas é também uma oportunidade de inovar. “Em meio à angústia da sociedade, com o setor produtivo fechando as portas, a gestão pública precisa se reinventar para, de fato, tornar-se eficiente, eficaz, ética e verdadeiramente democrática”, defendeu.