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Bernardo: Brasil achou o rumo do crescimento

publicado:  07/04/2015 18h24, última modificação:  07/04/2015 18h24

Brasília, 28/07/2009 - O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse na abertura do 7º Congresso Internacional do Movimento Brasil Competitivo, que o Brasil “achou o rumo do crescimento e o investidor continua a apostar no Brasil.

Segundo Bernardo, cada vez mais as empresas estrangeiras “estão descobrindo que devem ter um pé no Brasil, e enumerou várias condições que, na sua opinião, tornam o país atrativo para o investidor: regras estáveis, uma grande democracia, instituições fortes e uma política macroeconômica consolidada com inflação controlada e endividamento estável.

Paulo Bernardo disse que o Presidente Lula determinou a preparação de uma nova carteira de projetos em infraestrutura, nos moldes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC para incluir projetos que hoje não o integram, como algumas obras ferroviárias importantes, além de hidrovias. Segundo Bernardo, embora o governo Lula termine em 2010, o Estado vai continuar e “queremos deixar para o próximo presidente a opção de tocar os investimentos que julgar importantes.

Bernardo destacou que em 2009 o governo decidiu reduzir a meta de superávit primário para manter os projetos prioritários do PAC e os programas sociais. Isso, segundo Bernardo, terá impacto na dívida pública neste ano.

Entretanto, revelou, “é um preço relativamente pequeno que temos que pagar para manter nossa economia fora desse torvelinho econômico internacional. Acrescentou que em 2010 “temos condições de retomar o superávit anterior e continuar a trajetória da dívida declinante.

Segundo Paulo Bernardo, a gestão é um grande desafio para o Estado brasileiro e destacou as iniciativas do governo para melhorar os processos de atendimento ao cidadão, segundo ele, o real usuário das demandas governamentais nas três esferas: federal, estadual e municipal.

Bernardo ressaltou que o governo dobrou o número de vagas nas universidades federais e não dobrou o número de servidores ou de professores contratados porque “conseguimos avançar na gestão das universidades.

Citou o PAC como um exemplo de gestão governamental que está dando certo depois do período inicial, logo após o lançamento em janeiro de 2007, quando se descobriu uma máquina administrativa despreparada para o novo nível de investimentos públicos. Segundo Bernardo, foi necessário recompor e reformular a força de trabalho de alguns órgãos e muita gestão na montagem dos projetos do PAC, principalmente na área de habitação e saneamento.