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Compra Direta de passagens aéreas faz aniversário com economia potencial de R$ 35 milhões ao ano

Iniciativa ganhou prêmio de inovação em gestão pública

publicado:  10/09/2015 17h29, última modificação:  10/09/2015 17h29
A Compra Direta de passagens aéreas pelo governo federal completou um ano de operação, com benefícios que vão desde a redução do número de servidores envolvidos na emissão de bilhetes até a diminuição dos valores pagos pela administração. A economia média obtida pela Compra Direta, segundo a última estimativa da Central de Compras e Contratações, é de 18,51%, o que aponta para uma economia potencial de R$ 35 milhões ao ano.
 
Em agosto, a iniciativa recebeu o Prêmio de Destaque do Ano no Congresso de Informática e Inovação na Gestão Pública (Conip), o principal fórum de inovação do país, e que aponta as tendências de uso de tecnologias na gestão pública, tendo disputado a premiação com mais de 60 outras iniciativas de todo o país.
 
Implantada inicialmente no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), a Compra Direta de Passagens Aéreas foi sendo expandida gradativamente, contando, atualmente, com mais de 260 órgãos participantes, e um volume de emissões de passagens que já supera 60 mil bilhetes desde a implantação.
 
Para a chefe da Assessoria Especial para Modernização da Gestão (Asege) do MP, Vânia Vieira, "além de trazer maior segurança nas cotações e aquisições de bilhetes, a compra direta proporciona maior transparência e agilidade do processo", comentou.  Segundo Vieira, há ainda a inovação da reserva do voo com o mesmo preço encontrado na pesquisa por até 72 horas, e também descontos de até 5% em relação ao preço praticado pelas companhias aéreas em seus sites.
 
A diretora da Central de Compras e Contratações da Asege, Virgínia Bracarense, considera que a experiência é uma demonstração de que, na Administração, é possível inovar, agregando ganhos de qualidade, escala e eficiência processual. Para Bracarense, "a compra direta de passagens traz benefícios financeiros e qualitativos para o governo federal, sendo um modelo replicável para outros entes governamentais e para a iniciativa privada. Na construção do novo modelo, analisamos o mercado e a aderência da estratégia à Administração Pública, sendo hoje referência na quebra de um paradigma", declarou.
 
Para que os bilhetes pudessem ser adquiridos diretamente com as empresas aéreas, o governo federal credenciou as quatro principais companhias do país, tornando possível a aquisição sem qualquer intermediário.
 
A Compra Direta integra o novo modelo de aquisições de passagens pelo governo, que é composto ainda pela contratação de agência de viagem para os trechos nos quais a compra direta não é possível ou caso haja algum problema na sua operacionalização, garantindo o apoio necessário aos deslocamentos dos servidores a trabalho, em qualquer data e horário.