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Planejamento divulga Nota Técnica sobre o PIB do primeiro semestre

publicado:  07/04/2015 14h27, última modificação:  07/04/2015 14h27

Brasília, 28/08/2003 - O PIB a preços de mercado, no primeiro semestre de 2003, cresceu 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tal resultado implica taxa de crescimento acumulada do produto de 1,6% nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2003 (últimos 12 meses).

A variação de 0,3% no PIB semestral foi determinada pelo crescimento de 5,7% da agropecuária, de 0,4% dos serviços e pela queda de 0,5% da indústria. Dentre os subsetores da indústria, a construção civil foi o único que apresentou queda (-6,5%). Os serviços industriais de utilidade pública, a extrativa mineral e a de transformação apresentaram crescimentos de 2,2%, 1,9% e 0,8%, respectivamente. Sob a ótica da despesa, o crescimento do produto explica-se pela expansão de 25,3% das exportações de bens e serviços, de 0,3% do consumo do governo e pelas quedas dos investimentos, das importações e do consumo das famílias de 5,4%, 5,3% e 4,7%, respectivamente.

Os resultados do PIB no segundo trimestre de 2003 em relação ao mesmo período do ano anterior e ao primeiro trimestre do corrente ano de -1,4% e -1,6%, refletem os ajustes monetário e fiscal que o governo foi obrigado a implementar para debelar os choques adversos ocorridos em 2002 e conter as expectativas inflacionárias dos agentes econômicos.

A firmeza na condução da política econômica resultou em melhoria significativa de todos os fundamentos macroeconômicos, permitindo reversão gradual das políticas contracionistas desde junho último. Políticas monetária e fiscal mais expansionistas e inflação cadente começam a se fazer sentir pela elevação do poder de compra dos salários e aumento das vendas.

Desde julho os níveis dos estoques indesejados, na indústria paulista, já começaram a diminuir; a produção de papelão ondulado para embalagem, um dos termômetros de recuperação do nível de atividade, nas quatro primeiras semanas de agosto, cresceu 8%; e a utilização de capacidade das indústrias de papel e papelão, química e têxtil do Estado de S. Paulo atingiu 88%, 84% e 83,5%, respectivamente.

Tais indicadores apontam para a recuperação do nível de atividade a partir do terceiro trimestre e aceleração da produção industrial e das vendas do comércio no último trimestre do ano.