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Evolução dos Indicadores de Trabalho e Renda

publicado:  07/04/2015 14h27, última modificação:  07/04/2015 14h27

A Ocupação cresceu.... (gráfico)

(Eram 73,346 milhões de trabalhadores em 1999. Em 2001, eram 75,458 milhões. Em dois anos, foram criados 2,112 milhões novos postos de trabalho. O aumento é de 2,9%)

O trabalho infantil caiu.... (gráfico)

(Em 1999, eram 2,59 milhões de menores entre 10 e 14 anos trabalhando.Em 2001, eram 1,94 milhão. A queda é de 25,2%. Programas como o Peti e o Bolsa-Escola têm esse objetivo)

A ocupação entre os maiores de 15 anos cresceu 4% entre 1999 e 2001. Foram 2,856 milhões de novos postos de trabalho.

A Ocupação sem remuneração também caiu... (gráfico)

Em 1999, eram 6,81 milhões e 5,58 milhões em 2001 (queda de 18%)

A ocupação remunerada subiu 4,6%. Eram 66,535 milhões de trabalhadores remunerados em 1999 e 69,564 milhões em 2001. aumento de 4,6% (3,029 milhões).

O emprego com carteira cresceu...(gráfico)

(Eram 20,121 milhões de trabalhadores em 1999 e 22,180 milhões em 2001 - aumento de 2,059 milhões ou 10,2%)

O número de desempregados caiu ligeiramente.... (gráfico)
(Eram 7,830 milhões em 1999 e 7,785 milhões em 2001. Redução de 45 mil ou 0,6%)

A taxa de desemprego também caiu.... (gráfico)
(Em 1999, era de 9,6% e caiu para 9,4% em 2001)

De 1993 a 2001, 3,4 milhões de pessoas a mais ficaram desempregadas ... mas foram gerados 8,9 milhões de postos de trabalho. (gráfico)

Olhando um período maior, a evolução do mercado de trabalho na década mostra que houve um aumento no número de desempregados, de 3,4 milhões, mas também foram gerados 8,9 milhões de novos empregos.
Os desempregados eram 4,396 milhões em 1993 e passaram a 7,785 milhões em 2001. Já os ocupados passaram de 66,570 milhões em 1993 para 75,458 milhões em 2001.
A análise dos dados mostra que cresceram os postos de trabalho, mas a População Economicamente Ativa (PEA) cresceu num ritmo mais acelerado.

Índice dos Rendimentos em 2001 por Classe de Renda: (gráfico)

Partindo de 1993, a análise dos dados mostra que houve crescimento da renda em todos os segmentos. Entretanto, o crescimento foi muito maior entre os mais pobres. Os 10% mais pobres aumentaram sua renda em 72%, de 93 a 2001, enquanto os 10% mais ricos tiveram um aumento de 13%.

Rendimento Real Médio Mensal por Tipo de Vínculo Empregatício: (gráfico)

O gráfico mostra que todos os segmentos obtiveram ganhos de renda entre 1993 e 2001. Entretanto, o segundo maior ganho percentual foi entre os funcionários públicos estatutários civis e militares (o primeiro entre os outros empregados sem carteira). Nos últimos dois anos (1999-2001), quando se verificou queda nos rendimentos médios de todos os empregados, os funcionários públicos obtiveram um pequeno aumento na renda (2%).
Os empregados sem carteira obtiveram ganho real de 51% entre 1993 e 2001. Os estatutários civis e militares, na média, obtiveram ganho real de 36% e os com carteira de 9%. O ganho médio para todos os empregados foi 20%.

Remuneração média das mulheres em relação aos homens: (gráfico)

O gráfico mostra que os rendimentos das mulheres cresceram mais que os rendimentos dos homens, diminuindo a diferença entre os gêneros. Em 1993, as mulheres recebiam em média 59% do rendimento dos homens. Em 2001, passaram a receber 70%.

Índice de Gini - 2001 (gráfico)

O gráfico mostra que entre 1993 e 2001 houve uma queda contínua (embora lenta) nas desigualdades sociais no Brasil. O índice de Gini caiu em todos os anos de 1993 a 2001.

Posse de bens duráveis e acesso a serviços urbanos (gráfico)

Os dados mostram uma ligeira melhora no acesso aos diversos serviços urbanos (abastecimento de água, esgotamento sanitário via rede, coleta de lixo, iluminação elétrica). Houve também aumento pequeno na posse de bens duráveis (geladeira, máquina de lavar roupa) e aumento muito grande na posse de uma linha telefônica fixa, que passou de 38% para 59% da população - um aumento de 21 pontos percentuais em apenas dois anos.

Gasto social federal anual real (gráfico)

Embora este número não venha da PNAD, é importante lembrar que o gasto social federal cresceu, em termos reais, 52% de 1993 a 2001. Este crescimento se deu em quase todos anos (fora de 1998 a 1999).