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Taxa de desemprego cai 11% segundo Pnad Contínua

publicado:  03/06/2014 17h17, última modificação:  02/06/2015 19h22

Pesquisa divulgada, nesta terça-feira, pelo IBGE mostra desocupação de 7,1% no primeiro trimestre de 2014 

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada hoje (3/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil caiu 11%, quando comparados o primeiro trimestre de 2013 ao primeiro de 2014. A PNADC aponta índice de 7,1 para este trimestre. No ano passado, no mesmo período, a taxa era de 8,0%.  

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ressaltou que tanto a Pnad Contínua como a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) demonstram redução do desemprego no Brasil. "O índice caiu 11%, que é um número muito significativo, que infelizmente, outras economias do mundo não estão vivendo. O mercado brasileiro está aquecido, robusto, aumentando a formalidade e a renda", afirmou a ministra. 

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Desde 2011, foram criados 4,96 milhões de empregos formais, o que representa mais de 4 mil empregos com carteira assinada por dia. E em uma série histórica maior, de janeiro de 2003 até abril de 2014, foram criados 20,3 milhões de empregos no Brasil, um aumento de 71% no número de vagas formais, em relação a dezembro de 2002. 

Com o crescimento da formalização no mercado de trabalho, a renda segue a mesma tendência de alta. No período de 2003 a 2013, o rendimento real cresceu 29,6%, ou seja, a renda do trabalhador teve um aumento médio acima da inflação durante todo este período.

Para manter este quadro favorável, o governo tomou diversas medidas como: a desoneração da folha de pagamento para setores intensivos em mão de obra, o que permite reduzir o custo do trabalho preservando direitos do trabalhador e o incentivo à formalização, com a criação, por exemplo, do Microempreendedor Individual (MEI). As políticas de qualificação profissional, com a implementação do Pronatec, e a exigência do curso para o recebimento do seguro-desemprego, colaboraram para melhorar o perfil do trabalhador brasileiro e dos salários.

"A situação que estamos vivendo no Brasil é a de um governo que investe para que o País cresça diminuindo desigualdades, gerando emprego e aumentando a renda do trabalhador", finalizou Miriam Belchior. 

PNAD Contínua e PME

A diferença entre a Pnad Contínua e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) está na abrangência.

Enquanto a PME é realizada por mês em 38.500 domicílios das seis grandes regiões metropolitanas brasileiras. A PNADC traz um retrato mais amplo: a pesquisa é trimestral e investiga 211.344 domicílios, distribuídos em 3.500 municípios. Essa variação permite um ganho considerável na precisão das estimativas, especialmente nas áreas rurais.