O compartilhamento de boas práticas em geoinformação na gestão de imóveis públicos federais é o tema do I Encontro de Geoinformação da SPU (EnGeo), que teve início nesta segunda-feira (11) e se encerra hoje (12), no auditório da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília.

Durante dois dias integrantes da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Exército e da Comissão Nacional de Cartografia (Concar) e da Universidade de Brasília (UnB) trocaram experiências sobre os projetos e modelos de geoinformação no País e sua aplicação na gestão patrimonial.

“A SPU dá mais um passo em direção à modernização e esse caminho não tem volta. A geoinformação é uma ferramenta poderosa nesse processo e, com seu uso, estamos consolidando um sistema de gestão patrimonial com informações cada vez mais precisas e qualificadas”, afirmou o secretário do Patrimônio da União, Sidrack Correia, na abertura do evento.

As bases da geoinformação no País, a atuação da Concar e os desafios de se montar uma infraestrutura de dados espaciais foram discutidos na manhã de ontem. À tarde, os debates se concentraram no novo modelo de gestão implantado na SPU com base na geoinformação e no projeto que lhe serviu de inspiração.

A coordenadora-geral de Gestão de Cadastro e Informação Geoespecial da SPU, Cárita da Silva Sampaio, falou sobre essas mudanças. “Esse encontro marca o protagonismo da SPU na área de geoinformação. Nosso objetivo é compartilhar as boas práticas entre os diversos órgãos e mostrar que estamos seguindo as diretrizes na gestão dos imóveis públicos federais”, afirmou.

O trabalho conjunto com as universidades, por meio de parcerias e termos de execução descentralizada, também foram temas do I EnGeo. Assim como as novas tecnologias, os avanços metodológicos no uso do georreferenciamento e os impactos da aplicação desses dados na gestão do patrimônio imobiliário da União.