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Relatórios do Banco Mundial apontam caminhos para crescimento econômico do País
O Banco Mundial divulgou nesta quarta-feira (7) dois novos relatórios com diagnósticos importantes para o Brasil: “Competências e Empregos – Uma agenda para a juventude” e “Emprego e Crescimento – A Agenda da Produtividade”. Neles, os economistas da instituição analisam o que está por trás do cenário econômico e social do País e propõe prioridades e diretrizes a serem adotadas. O lançamento foi realizado no auditório da Casa Civil, na Presidência da República.
“O Banco Mundial vem contribuindo enormemente para as discussões que permeiam os desafios na elaboração de Políticas Públicas no Brasil”, enfatizou o ministro Interino do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago, durante a cerimônia.
Foto: Hoana Gonçalves - Ascom/MP
O primeiro relatório, Competências e Empregos, revela acentuado contraste no progresso que País obteve na área social nas últimas décadas e pouca efetividade das instituições no combate à exclusão social. Sustenta que para conduzir o Brasil a níveis mais elevados de renda e a uma sociedade mais justa, o governo terá que colocar os jovens no centro de uma ambiciosa agenda de reformas de políticas relativas a competências e empregos.
Para o ministro interino do Planejamento, o relatório confirma o acerto das políticas adotadas no Brasil. “O governo está ciente disso. Investimos R$ 1 bilhão na criação de 190 mil vagas de novos professores e estudantes de cursos de licenciatura, para contribuir com a sustentação de um sistema educacional qualitativo”, afirmou Esteves Colnago.
PRODUTIVIDADE
O segundo relatório, “Emprego e Crescimento”, destaca alguns dos aspectos que podem estar por trás do cenário de baixa produtividade no Brasil e apresenta possíveis fatores que impulsionariam o crescimento da renda e do emprego.
Na avaliação do Banco, é necessário aumentar a produtividade, “o que não significa fazer as pessoas trabalharem mais horas, mas usar com eficiência os recursos do País”. O documento também aponta que com o envelhecimento da população, o crescimento da força de trabalho, que era de cerca de 1,5% na década de 1980, se tornará negativo até 2035.
“O atual governo sempre entendeu que o País precisa avançar em reformas que impulsionem a produtividade e isso tem sido prioridade na agenda”, afirmou Esteves Colnalgo, destacando as mudanças na legislação trabalhista, na reforma do sistema de ensino, no aprimoramento do sistema tributário e na consolidação fiscal.
O diagnóstico do Banco Mundial revela que para melhorar o cenário é preciso: abrir mercados e reformar as regulamentações empresariais para aumentar a concorrência; promover reforma tributária; acabar com subsídios ineficazes e destinar esses recursos para a inovação e apoio aos trabalhadores; e definir objetivos claros para promover a produtividade, melhorar a coordenação das políticas públicas e avaliar seus resultados.
CONTRIBUIÇÃO
Para o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Jorge Arbache, os estudos são muito bem-vindos e de grande contribuição para ajudar a contornar a realidade econômica e social.
“Os documentos trazem elementos adicionais que ajudam a identificar problemas econômicos e sociais do Brasil”, disse o secretário. “Um deles, a produtividade, que é um dos maiores obstáculos no avanço econômico”.
Os relatórios estão disponíveis na página do Banco Mundial. Para ver os documentos na íntegra, clique aqui.