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Prioridade do governo no segundo semestre é a Reforma da Previdência

Declaração foi feita durante encontro do Grupo de Líderes Empresariais, nesta segunda em SP
publicado:  07/08/2017 22h15, última modificação:  07/08/2017 22h18

"Vamos persistir na proposta de reforma da previdência aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados", disse o ministro do Planejamento para empresários durante debate do Lide, em São Paulo. Segundo Dyogo Oliveira, a mudança nas regras de aposentadoria dos setores público e privado é estritamente necessária para reduzir a despesa da União.

"Não vamos adotar uma reforma minimalista. Vamos persistir na reforma aprovada pela comissão especial", disse. 
"Hoje, nosso déficit é 100% explicado pelo déficit da Previdência. Tudo mais é pequeno diante disso".

Foto: Carla Simões - Ascom/MP

Se nada for feito, explicou, dentro de algum tempo todo gasto do governo será 100 por cento com Previdência. Ou seja, "o governo não vai fazer mais nada" porque faltarão recursos. 

Em 2017, os gastos com previdência e benefícios sociais consumirão 56,8% das despesas primárias da União, disse. O que preocupa ainda mais é a velocidade com que se aprofunda o déficit da Previdência. Esse ano chegará a uma despesa de R$ 186 bilhões e alcançará, em 2020, R$ 225,3 bilhões.  

"Sem reforma da previdência, todo esforço do governo para conter gastos será insuficiente". 

Acesse a apresentação do Ministro durante o evento

Corte de gastos 

Oliveira nfatizou aos empresários  que o Ministério do Planejamento tem feito uma ampla revisão dos gastos do governo desde o ano passado. De lá para cá, por exemplo, reduziu em R$ 3 bilhões as despesas com o auxílio-doença, revisou o Fies, cortou 4.689 cargos comissionados e diminuiu em mais de 7 por cento as despesas de custeio administrativo no primeiro semestre deste ano.  

Acrescentou ainda  que o governo vai abrir o programa de demissões voluntárias e a redução de jornada para servidores para diminuir o custo com a folha de pagamento. 

"Estamos olhando todas as despesas linha por linha".