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Monografia sobre efeitos da transferência de renda e subsídios sobre o estado nutricional infantil é a grande vencedora do Prêmio Seplan

Ao todo, mais de 160 trabalhos foram inscritos. Os vencedores serão convidados para cerimônia de premiação no dia 19 de fevereiro
publicado:  06/02/2018 18h33, última modificação:  06/02/2018 19h42

O trabalho “Transferências de renda ou subsídios? Uma análise dos seus efeitos sobre a aquisição calórica e estado nutricional infantil”, de Micheliana da Costa e Silva, foi o primeiro colocado do Prêmio Seplan de Monografias. “Avaliando o Impacto da Política de Privatização de Aeroportos Brasileira: uma abordagem por controle sintético”; de Caio Cordeiro de Resende, ficou em segundo lugar e “Uma história de dois PACS: a gestão dos investimentos públicos em infraestrutura a partir do programa de aceleração do crescimento”, de Marcos Cesar de Oliveira Pinto, foi considerada a terceira melhor monografia enviada. Além dos três primeiros colocados, o Prêmio também conta com duas menções honrosas: “Avaliando o impacto do provimento de médicos sobre a atenção básica de saúde: o caso do Programa Mais Médicos”, de Luis Felipe Campos Fontes, Otávio Canozzi Conceição e Paulo de Andrade Jacinto, e “Carga tributária e ineficiência no setor público: análises de bem-estar e crescimento econômico”, de Arley Rodrigues Bezerra. Será realizada solenidade de premiação, em Brasília, no dia 19 de fevereiro.

A primeira colocada receberá uma premiação no valor de R$ 30 mil. Os segundo e terceiro lugares vão ganhar, respectivamente, R$ 20 mil e R$ 10 mil. Além disso, os vencedores e premiados com menção honrosa receberão troféus e terão suas monografias publicadas no portal da Enap. 

O Prêmio Seplan teve sua primeira edição em 2017, com o objetivo de estimular a pesquisa na área de planejamento governamental, avaliação de políticas públicas e reforma econômica voltadas para aumentar a competitividade dos diversos setores econômicos brasileiros e potencializar o crescimento do país por meio do aumento da produtividade.

A Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos (Seplan) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão é a responsável pela iniciativa, que foi organizada pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O Prêmio foi realizado entre 30 de junho e 18 de dezembro do ano passado e contou com o patrocínio da CAIXA e o apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). Também houve o apoio institucional do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Associação Nacional de Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor).

Para o secretário da Seplan, Marcos Ferrari, o prêmio é um incentivo ao debate para a produção acadêmica e aperfeiçoamento de políticas públicas. Segundo ele, “os concursos de monografias já se consolidaram como uma boa prática para Administração Pública. Com um alto número de inscritos, o Prêmio Seplan buscou o estimular a produção de conhecimento sobre políticas públicas e a retomada do crescimento, além de ampliar os espaços de debate com a sociedade, em especial, por meio da aproximação de olhares sobre questões concretas do dia a dia do país.” 

Grande concorrência e participação de todas as regiões do Brasil

Ao todo, 167 trabalhos foram inscritos. A maioria deles foi individual: 152. Considerando as monografias elaboradas coletivamente, houve um total de 206 participantes com idades entre 20 e 63 anos. A participação feminina e masculina foi equilibrada: elas representaram 45,6% das concorrentes e eles, 54,4%. Trabalhos de todas as regiões do Brasil participaram da disputa. Estudantes, acadêmicos e profissionais de 17 Unidades da Federação enviaram trabalhos. A maioria deles veio do Distrito Federal, que contou com 63 monografias na seleção.  

Quase 70% dos candidatos nesta edição do Prêmio têm pós-graduação e 54,4% também são mestres ou doutores. Os autores da monografia são de 31 áreas de formação e o destaque vai para os formados em Economia, que foram maioria e somaram 47 candidatos. Dos sete vencedores e premiados com menção honrosa, considerando autores e coautores, seis são economistas e um é formado em Ciência da Computação. Eles são de cinco unidades da Federação: Distrito Federal e Rio Grande do Sul, com dois premiados cada, Minas Gerais, Paraná e Ceará.