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Ministro de Planejamento se reune com empresários espanhóis e italianos para falar sobre oportunidades de investimento no Brasil

publicado:  03/11/2017 20h17, última modificação:  03/11/2017 20h19

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão do Brasil, Dyogo Oliveira, faz viagem a Madri e Roma entre os dias 6 e 7 de novembro, para participar de reunião e palestras com empresários espanhóis e italianos com objetivo de fortalecer as relações bilaterais e apresentar a carteira brasileira de investimentos no setor de infraestrutura.

No dia 6, o ministro se reunirá, em 6 de novembro, com executivos de grandes empresas espanholas, entre elas Globalvia, Desarrollo Corporativo da Iberdrola, Ferrovial Aeropuertos, Acciona Infraestrutura e Elecnor. O ministro também fará uma palestra sobre as oportunidades de investimentos em projetos de infraestrutura no Brasil em que participam cerca de 30 empresários espanhóis.

No dia 7 se reunirá com empresários italianos, em Roma, e fará uma palestra para 20 executivos e investidores entre eles Acciona, OHL e AENA. Além disso, terá encontro com o ministro de Infraestrutura e Transportes da Itália, Graziano Del Rio e o ministro do Desenvolvimento Econômico, Carlos Calenda.

“Estes encontros são uma ótima oportunidade para fortalecer ainda mais as relações entre ambas as nações. Nos próximos anos, nosso País fará diversas concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos e os operadores espanhóis e italianos têm vasta experiência nessas áreas. Acreditamos que o investimento em infraestrutura é fundamental para consolidação da retomada do crescimento econômico.”,disse o ministro do Planejamento.

Brasil-Espanha

A corrente de comércio (exportações e importações somadas) entre os dois países somou US$ 5 bilhões entre janeiro e setembro de 2017, um aumento de 20,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, no qual a corrente de comércio somou US$ 4,2 bilhões. O país foi o 12º com maior fluxo de comércio com o Brasil neste ano.

A partir da análise do histórico dos investimentos espanhóis realizados no Brasil durante os anos de 2003 a 2017 é possível verificar a execução de 296 projetos, distribuídos entre 34 setores da economia, os quais totalizam aproximadamente US$ 25,5 bilhões investidos como mostrado na Tabela1, em anexo.

O setor que teve maior destaque com relação ao montante de investimentos no período foi o de Eletricidade, gás e outras utilidades, que contou com US$ 6,6 bilhões, distribuídos em 18 projetos.

É importante enfatizar que, apenas 03 dos 34 setores contemplados com projetos de investimentos espanhóis concentram mais de 68% dos valores investidos, indicando os investimentos de maior vulto estão concentrados nos setores de:

  • Eletricidade, gás e outras utilidades: US$ 6,6 bilhões (26%);
  • Serviços financeiros: US$ 5,5 bilhões (21,7%);
  • Telecomunicações: US$ 5,25 bilhões (20,6%).

Brasil-Itália

A a corrente de comércio (exportações e importações somadas) entre os dois países foi de US$ 5,5 bilhões em janeiro e setembro de 2017, aumento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O país foi o 11º com maior fluxo de comércio com o Brasil neste ano.

Durante os anos de 2001 a 2017 verificou-se a execução de 217 projetos, distribuídos entre 25 setores da economia, os quais totalizam US$ 22,3 bilhões.

O setor que teve maior destaque com relação ao montante de investimentos no período foi o de telecomunicações, que contou com US$ 7,960 bilhões, distribuídos em 15 projetos (6,91%). Vale ressaltar que apenas dois setores concentraram 56,67% dos investimentos no período (Eletricidade, gás e outras utilidades: 24,01% e Telecomunicações: 35,66%).

Também é preciso enfatizar que, apenas 06 dos 25 setores contemplados com projetos de investimentos italianos concentram 86,87% dos valores investidos:

  • Telecomunicações: US$ 7,960 bilhões (35,65%);
  • Eletricidade, gás e outras utilidades: US$ 5,361 bilhões (24,01%);
  • Fabricação de máquinas e equipamentos: US$ 2,130 bilhões (9,54%);
  • Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos: US$ 1,524 bilhões (6,82%);
  • Atividades de serviços financeiros: US$ 1,409 bilhões (6,31%); e
  • Fabricação de produtos de borracha e de material plástico: US$ 1,009 bilhões (4,52%).