Durante a entrevista à Rádio Bandeirantes, o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira reafirmou a “convicção do Governo de que a Reforma da Previdência é necessária para o reequilíbrio das contas e, assim que a Intervenção Federal do Rio de Janeiro se encerrar, este tema deverá retornar à discussão”. Já sobre o controle dos gastos, o ministro citou o Táxigov (sistema de transporte de servidores públicos por meio de agenciamento de táxis, que deverá substituir carros próprios e alugados por órgãos públicos), a eliminação - para centenas de autoridades - do direito ao uso de carro oficial, a digitalização de serviços e o corte de gastos de pessoal.

A reavaliação dos programas sociais também foi citada por Dyogo Oliveira como importante para este reequilíbrio: “todos estão passando por revisão e, por meio do cruzamento de dados, estamos atuando e convocando o cidadão a comparecer, em alguns casos, para confirmar informações”.

Questionado sobre a relação entre União e os outros entes federados e a situação financeira dos Estados, o ministro reforçou que “o que é possível para auxiliar estados e municípios, como o parcelamento de dívidas, é feito. Mas a Previdência também é um dos problemas dos Estados - não existe a possibilidade de crescimento econômico sem estabilidade das contas públicas”.

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